França: Sarkozy pega três anos de prisão

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Nicolas Sarkozy (Foto: ABr/arquivo)
Nicolas Sarkozy (Foto: ABr/arquivo)

Nesta segunda-feira, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, de 66 anos, foi condenado a três anos de prisão por corrupção e tráfico de influência. As informações são do portal G1. Segundo a publicação, “a sentença foi dada em um caso de suborno a um juiz pelo ex-presidente em troca de informação privilegiada sobre uma investigação da sua campanha presidencial”. Cabe recurso.

Já de acordo com o MSN, “a condenação torna Sarkozy o segundo ex-presidente na França a ser condenado por corrupção, mas o primeiro a ter que ir para a prisão. Antes dele, Jacques Chirac (1995-2007), seu antecessor e durante anos seu mentor político, foi condenado a dois anos de prisão por desvio de fundos, mas em regime aberto.”

“Apesar da condenação, o Tribunal Correcional de Paris decidiu que dois dos três anos da sentença estão isentos de cumprimento e o terceiro ano da condenação pode ser convertido em prisão domiciliar ou vigilância com o uso de tornozeleira eletrônica. O tribunal condenou o advogado do ex-presidente, Thierry Herzog, a uma sentença semelhante e o impediu de exercer a advocacia por cinco anos. O magistrado Gilbert Azibert, então membro do Supremo Tribunal com quem Sarkozy teria feito contato em busca de informação privilegiada, também foi condenado. A investigação começou após conversas telefônicas entre Sarkozy e seu advogado, obtidas pela polícia em 2014, revelarem o contato com Azibert para obter informações em um processo contra o ex-presidente. A sentença aponta que o caso tem ‘gravidade particular’ em razão de ter sido cometido por um ex-presidente, que ‘usou seu cargo e seus relacionamentos’ para ‘seu interesse pessoal'”, diz o G1.

Segundo o MSN, “o conservador, que comandou a França entre 2007 e 2012, sempre negou as acusações e afirmou que foi vítima de uma caça às bruxas por parte de promotores que teriam usado meios excessivos para espionar seus negócios.”

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Com informações do G1 e do MSN, citando a Associated Press, Reuters e DPA

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