Francesa CNP Assurances pagará R$ 7 bi por 40% da Caixa Seguridade

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A seguradora francesa CNP Assurances pagará à Caixa Seguridade R$ 7 bilhões pela participação de 40% numa parceria com duração de 25 anos, para explorar, com exclusividade, a rede de distribuição nos ramos de seguros de vida e prestamista e de produtos de previdência. As duas empresas assinaram nesta quinta-feira aditamento ao acordo celebrado em agosto de 2018, definindo ajustes e eventuais complementos. O acordo ainda prevê mecanismo de incentivo atrelado ao desempenho e lucratividade (earn-out), limitado a R$ 800 milhões, a ser pago em 2 parcelas, em 2024 e 2026.

Para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, “essa é uma operação muito importante que já estava em negociação e que nos permitiu vários avanços, entre eles as questões relacionadas à governança”. Durante o evento, realizado no escritório da Caixa em São Paulo, o CEO Global da CNP Assurances, Antoine Lissowski, destacou o grande potencial de negócios da parceria. “O Brasil representa 20% da nossa atividade e foi a nossa primeira operação internacional. A visão é que teremos mais receitas nesse negócio daqui pra frente, já que no Brasil o mercado de seguros representa de 4% a 5% do PIB, enquanto na França é o dobro”, afirmou.

 

Parceria

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As principais alterações da negociação incluem, além do aumento dos valores a serem pagos pela CNP, a definição de data para o fechamento da operação e a extensão em cinco anos do prazo da parceria. Laurent Jumelle, diretor geral da Caixa Seguros Holding, controlada pela CNP e que tem a Caixa Seguridade como acionista, reforçou que “o acordo reflete a continuidade de uma parceria de sucesso, que começou há 20 anos. A força da rede Caixa, somada a seu propósito e compromisso social, permite que hoje sejamos a grande seguradora dos brasileiros”, disse.

Para o diretor presidente da Caixa Seguridade, Marco Antônio Barros, “essa vitória consagra a Caixa como grande provedora de soluções de proteção, seja para as pessoas, famílias e empresas”. Destacou, ainda, que o fechamento e implementação da operação, que abrange apenas uma parte do perímetro da parceria atual, ainda estão sujeitos a cumprimentos de condições suspensivas. “Ainda precisamos das aprovações dos órgãos regulatórios, como da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), do Banco Central do Brasil (BC), da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)”, finalizou.

 

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