Fretes do NE para o Sul têm maior risco de roubo e acidente

228
Caminhões na rodovia (Foto: ABr/arquivo)
Caminhões na rodovia (Foto: ABr/arquivo)

Levantamento realizado pela plataforma FreteBras avaliou as rotas de maior e menor risco no Brasil. O estudo, que analisou 130 mil fretes e mais de 300 sinistros, de 2018 a 2020, aponta que os trajetos com origem no Nordeste em direção ao Sul são os que têm os maiores índices de sinistralidade das cargas. A pesquisa também revela que 76% dos sinistros avaliados no período tiveram origem em acidentes e 24% foram relacionados a casos de roubo.

Considerando a taxa de roubos, condições da pista e riscos gerais que a via pode oferecer, o levantamento indica que, além do trajeto Nordeste-Sul, existe também um grande risco nos trajetos entre Nordeste e Sudeste e do Sudeste com direção ao Norte e Nordeste. As menores taxas de risco foram encontradas nos trajetos com origem no Sudeste e destino ao Centro-Oeste e também nos trechos com origem na Região Norte com direção à região central do país.

Segundo os dados levantados pelo estudo, a Região Sudeste detém 40% dos fretes e sinistros analisados, o que permitiu uma avaliação mais detalhada dos trajetos dentro da região. A pesquisa apontou que o maior risco está na rota originada no Rio de Janeiro com destino a São Paulo, seguida pelos trajetos de Minas Gerais com direção à capital paulista. As rotas com menor risco são as realizadas dentro do estado de São Paulo.

O estudo permitiu ainda a identificação dos tipos de mercadorias e seus valores com maior e menor probabilidade de sinistros. Eletrônicos, fertilizantes, combustíveis, bebidas, sucatas de alumínio, aço e cigarro estão entre as mais propensas a sofrer um sinistro, enquanto produtos químicos, eletrodomésticos e têxteis estão entre as de menor risco.

Espaço Publicitáriocnseg

Já em São Paulo, de acordo com os novos dados do Infosiga SP, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran-SP, o estado manteve relativa estabilidade no número de fatalidades de trânsito nos cinco primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando os índices de isolamento social por conta da pandemia foram maiores. Dados do Sistema de Monitoramento do Governo do Estado indicam que a média da taxa de isolamento em maio de 2020 foi de 49% e de 42% em maio deste ano.

Nos primeiros cinco meses de 2021 foram contabilizados 1932 óbitos por acidentes de trânsito, contra 1.903 entre janeiro e maio do ano passado, um aumento de 1,5%. Com relação aos acidentes com vítimas, houve um aumento de 9,7%, passando de 64.325 casos em 2020 para 70.587 em 2021.

No período, a maior redução nas fatalidades foi referente aos acidentes envolvendo ciclistas, que caíram 9%, de 166 em 2020 para 151 em 2021. Também se verificou uma queda de 7,6% nos óbitos de pedestres, que passaram de 448 no ano passado para 414 em 2021. As ocorrências com ocupantes de motocicletas se mantiveram estáveis (754 em 2020 e 758 em 2021) e as que abrangem passageiros de automóveis aumentaram 8,8%, de 432 em 2020 para 470 em 2021.

Leia também:

Pandemia afetou 98% do setor de eventos

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui