Fundo Patrimonial da USP e Projeto Genoma buscam atrair recursos para pesquisas

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O Fundo Patrimonial da USP (FPUSP) e Projeto Genoma realizaram uma parceria para buscar recursos para pesquisas por novos tratamentos médicos. A estratégia é destinar metade dos recursos recebidos ao Fundo, onde ficarão investidos e apenas os rendimentos serão resgatados para financiamento de iniciativas que contribuam para a excelência da USP. Já a outra metade, será aplicada ao Projeto Genoma, com utilização imediata em suas necessidades. Desse modo, os doadores estarão promovendo resultados no curto prazo e perenes, através da combinação de recursos destinados ao Projeto e ao Fundo Patrimonial.

O projeto Genoma, liderado pela professora e especialista no tema Mayana Zatz, vai contribuir para aumentar as pesquisas por tratamentos inovadores no campo da genética. É a primeira parceria de mobilização de recursos do Fundo voltada para a área da ciência e inovação. Entre as pesquisas que serão beneficiadas está o Projeto 80+, que estuda as características genéticas de pessoas idosas que se mantêm saudáveis. O objetivo é “identificar variantes genéticas ‘protetoras’ e mecanismos responsáveis pelo envelhecimento saudável”, diz a dra. Mayana Zatz.

Outro estudo que também está sendo desenvolvido no Projeto Genoma é sobre o Zika vírus, que levou muitas mães a terem filhos com microcefalia. Os pesquisadores estão usando o fato do Zika vírus destruir células neuroprogenitoras (relacionadas ao cérebro e ao sistema nervoso) para usá-lo no combate a tumores cerebrais.

O Projeto Genoma também inclui a pesquisa de xenotransplante, que estuda o transplante de órgão de animais, especialmente de suínos, em seres humanos. No Brasil, existe uma fila de mais de 50 mil pacientes à espera de um doador de órgãos. Ainda estão sendo realizados estudos genéticos sobre o autismo na população brasileira, junto com o atendimento de baixo custo ou gratuito aberto ao público em geral.

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“Essa parceria será muito importante para divulgar o que realizamos e ajudar na captação de recursos para o estudo de novos tratamentos. Temos muita coisa para fazer”, comenta Mayana.

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