A tensão no Oriente Médio só faz aumentar, especialmente após o ataque direto dos EUA contra instalações nucleares do país no Irã, que respondeu atirando mísseis contra bases norte-americanas na região. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que condena os ataques de Israel e Estados Unidos, alerta para consequências temerárias para a região e para o mundo.
Apesar de ser um dos maiores produtores de petróleo do planeta, o Brasil ainda importa cerca de 10% da gasolina e até 25% do diesel que consome internamente. Para a FUP, essa dependência reflete a necessidade urgente de ampliação da capacidade de refino do país, por meio do aumento de investimentos e retomada das refinarias privatizadas no governo passado, que foram desviadas de suas funções essenciais de produzir derivados de petróleo para o abastecimento doméstico.
“No Brasil, aumentam no curto prazo os riscos de inflação, decorrentes da alta dos preços internacionais do petróleo e da conjuntura de instabilidade mundial”, acredita a Federação.
Irã rejeita ‘paz imposta’ e diz ter apoio da Rússia
O ministro da Defesa do Irã, Amir Nasirzadé, defendeu o ataque lançado nestaa segunda-feira contra as bases norte-americanas na região do Golfo Pérsico como uma “punição contra o agressor” e expressou sua rejeição a uma “paz imposta”.
“Nossa decisão é punir o agressor com toda a nossa força. Não aceitaremos uma paz imposta”, disse Nasirzade em uma ligação telefônica com seu colega russo Andrei Belusov, segundo a agência de notícias iraniana ISNA.
O ministro iraniano também apontou os Estados Unidos como “a fonte de todos os problemas e da instabilidade na região”.
Por sua vez, Belusov assegurou que o ataque dos EUA contra o Irã “tinha como objetivo enfraquecer a República Islâmica do Irã e espalhar o caos pela região”, de acordo com a agência iraniana, que ressaltou que o ministro russo garantiu que “a Rússia apoiará o Irã”. Até o momento, não houve nenhum comunicado oficial da Rússia sobre essa conversa.
Com informações da Europa Press
