A movimentação de cargas nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ) enfrenta 2 momentos distintos: enquanto o terminal paulista sofre com problemas que afetam o setor logístico, o aeroporto carioca recupera seu espaço.
Desde 28 de março a GRU Airport enfrenta uma sequência de problemas. O volume de cargas armazenadas atingiu níveis tão elevados que os aviões, uma vez descarregados, não estão sendo liberados a tempo para retornar com cargas destinadas ao exterior.
“O terminal tem um papel importante no transporte de mercadorias, conectando o Brasil ao resto do mundo. Quando esse sistema enfrenta desordens e ineficiências, diversos setores são afetados”, explica o especialista em comércio exterior e diretor da AGL Cargo, Jackson Campos.
Entre os principais obstáculos, Campos destaca a interrupção do sistema operacional do terminal paulista, que resultou em atrasos e dificuldades na gestão de cargas. Além disso, falhas em equipamentos essenciais comprometeram a eficiência do processo logístico, gerando transtornos para importadores e exportadores que dependem do Aeroporto de Guarulhos.
“É importante ressaltar que é o mesmo problema que ocorreu em novembro de 2023. Com isso se tornando mais recorrente, há chances de uma piora considerável no médio prazo, principalmente em tempos de sazonalidade, como Natal, por exemplo”, enfatiza Campos.
No Rio de Janeiro, o céu é de brigadeiro: o terminal de cargas do Galeão já conquistou 12% da fatia do mercado nacional. A recuperação é fruto de uma mobilização que começou há cerca de 4 anos, na Assembleia Legislativa (Alerj), então sob a presidência do deputado André Ceciliano (PT), para retomar os voos no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim que tinham migrado para o Santos Dumont.
A mobilização foi abraçada pelas entidades empresariais e pelos governos estadual e municipal. Com a volta dos voos, a movimentação de carga aumentou: “60% da carga aérea vem na ‘barriga’ dos aviões de turismo. Nos 2 primeiros meses do ano, aumentou 36% a movimentação de carga, que já tinha crescido 35% em 2023 sobre 2022”, explica o ex-secretário estadual Wagner Victer.
O Galeão projeta um crescimento de 10% no valor de cargas transportadas em 2024. No ano passado, o terminal alcançou recorde de US$ 11 bilhões no valor transportado.
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Uma proposta para o Oriente Médio
“O Plano Oásis: A Solução LaRouche para a Paz por Meio do Desenvolvimento entre Israel e Palestina e para todo o Sudoeste da Ásia”. Esta é a conferência online que o Instituto Schiller fará neste sábado (13), das 12h às 17h30 (hora de Brasília).
“Paz por meio do desenvolvimento” é o nome do conceito proposto por Lyndon LaRouche (1922–2019) e seus colaboradores desde 1975. Dentro desse espírito nasceu o Plano Oásis, que se concentrou em abordar a maior barreira ao desenvolvimento da região – a escassez de água doce – por meio da construção de uma rede de usinas de dessalinização, idealmente movidas a energia nuclear, que poderiam transformar a abundante água do mar em água doce.
Detalhes da conferência – em inglês, com interpretação simultânea em espanhol – aqui.
Rápidas
O Grupo Fleury inaugura o Centro Integrado de Alergia no Rio de Janeiro. O serviço oferece diagnóstico para uma ampla gama de doenças alérgicas e estrutura de suporte para emergência *** Ana Paula Vizintini, sócia do Schmidt Valois Advogados, é uma das palestrantes convidadas para o Web Summit Rio. A sessão de pré-conferência acontecerá nesta segunda-feira, 9h. A advogada falará sobre a LGPD. Inscrições aqui *** A T&D Sustentável apresentará, no Web Summit Rio, seu sistema com foco em desperdício de água chamado SEA (Sistema de Economia de Água) *** O Cadeg participa da campanha de vacinação contra a gripe neste sábado, das 8h às 17h ***