A Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) – notadamente a solar – está se tornando protagonista da expansão da capacidade instalada no Brasil. Em 2023, pelo 3º ano seguido, a fonte solar distribuída superou a expansão de todas as demais fontes, em termos de capacidade instalada.
Como mostra o documento “Estudos do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034”, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao Ministério de Minas e Energia (MME), a MMGD também tem ganhado importância em termos de contribuição energética, atendendo cerca de 8,5% do consumo cativo nacional, chegando a quase 20% em algumas distribuidoras.
Se a expansão continuará, vai depender da regulamentação, pela Aneel, da Lei 14.300, publicada em janeiro de 2022, que cria o Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída. “Mesmo afetando a remuneração somente a partir de 2029, sua definição deve influenciar os investimentos ao longo da década, pois afeta o fluxo de caixa desses empreendimentos”, salienta a EPE.
Dependendo do cenário adotado, a MMGD pode alcançar potência acumulada entre 46,9 e 70,5 GW até 2034, geração média entre 7,2 e 11,3 GW e investimentos, nos próximos 10 anos, entre R$ 70,4 e R$ 162 bilhões. O cenário de referência traz 58,8 GW, 9,3 GW e R$ 116,6 bilhões.
A MMGD também pode ser afetada pela abertura do mercado livre de energia para consumidores do mercado de alta-tensão. Adicionalmente, uma consulta pública foi aberta em outubro do mesmo pelo Ministério para avaliar a abertura para todos os consumidores a partir de 2028; o Congresso também se debruça sobre o tema (PL 414/2021). “Nesse contexto, a geração distribuída passa a ter um concorrente, uma vez que, atualmente, consumidores livres não podem fazer parte do sistema de compensação de energia.”
É na compensação que mora o problema. Sem poder armazenar a energia gerada, a MMGD depende do sistema elétrico para momentos em que não há sol. E o estudo indica que a aplicação exclusiva de baterias para o aumento do autoconsumo da micro GD tem baixa viabilidade econômica no horizonte dos próximos 10 anos. “No entanto, nichos de mercado podem surgir, com foco no uso de baterias para usos complementares, como o aumento da resiliência a blecautes”, conclui o estudo.
A receita do ‘mercado’
Para a Rio Bravo, gestora de investimentos que possui entre seus fundadores Gustavo Franco, o Brasil tem “uma política fiscal expansionista que atua na contramão do aperto monetário, e faz com que a manutenção da Selic em 10,5% seja menos eficaz que o esperado. A taxa de desemprego fica ainda mais aquém de seu nível neutro, projetado em 9,25%”.
Traduzindo: “nível neutro” significaria colocar +2,2 milhões na fila do emprego.
Cara nova
O faturamento da rede de beleza Face Doctor cresceu 68% nos 5 primeiros meses de 2024; o número de atendimentos foi 200% maior. Atualmente, são 150 unidades em todo o Brasil, entre inauguradas e negociadas, o que representa mais que o dobro de unidades do mesmo período em 2023. A expectativa é chegar a 300 até o final do ano.
“Esse início de ano está sendo muito especial para a Face Doctor, não só com o nosso crescimento, mas também com vários franqueados obtendo excelentes resultados nas suas clínicas. Estamos trabalhando para que a nossa marca esteja cada vez mais forte e preparada para o futuro, buscando constante evolução, tanto quando falamos em capacitação profissional, como em produtos e em inovações tecnológicas”, comemora Nelson Lins, CEO da Face Doctor.
Só 1 interessado
Tarcísio de Freitas, que tem tido desempenho medíocre na economia, colheu um belo fracasso na privatização da Sabesp. Ou não?
















