GNV no Sudeste fechou agosto com alta de 3,24%

Apesar de aumento na região, o Estado de São Paulo registrou estabilidade no preço do combustível

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Bomba de GNV (Foto: Divulgação)
Bomba de GNV (Foto: Divulgação)

A mais recente análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) revelou que o preço médio do gás natural veicular (GNV) foi encontrado à média de R$ 4,78 na Região Sudeste no acumulado de agosto, valor que representa alta de 3,24% em comparação ao mês de julho.

Após julho apresentar uma mudança no comportamento no preço do GNV, que apresentou uma tendência de estabilidade, em agosto o preço do gás veicular voltou a subir, e de forma significativa. O Rio de Janeiro, por exemplo, apresentou alta de 5,24%, estado onde o GNV chegou a ser comercializado a R$ 4,82″, destaca Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

Em Minas Gerais, o combustível foi comercializado a um valor médio de R$ 5,25, o mais caro da região, e no Espírito Santo, após aumento de 0,60%, o gás foi encontrado a R$ 5,03. Já São Paulo foi o único estado da região a apresentar estabilidade no preço do GNV, comercializado a R$ 4,71, sendo, também, o local com o preço mais barato da região.

Já a gasolina, no acumulado do mês, teve alta de 1,45% no valor, quando comparado ao consolidado de julho, fechando agosto a R$ 6,28.

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“Como reflexo do último reajuste declarado na venda pelas refinarias, ainda em julho, o preço da gasolina segue pesando mais no bolso dos motoristas em todo o País. Com a média acima de R$ 6,25, o combustível representa um valor importante dos gastos e está impactando diretamente o bolso dos brasileiros”, analisa Douglas Pina.

O preço do etanol também subiu e o litro foi encontrado à média de R$ 4,25 nos postos brasileiros, após incremento significativo de 2,16%, ante o fechamento de julho.

No levantamento por região, todas registraram alta nos dois combustíveis, com exceção da Região Sul que teve estabilidade para o etanol. Pode-se destacar a Região Norte, que liderou o ranking dos maiores preços e apresentou a alta mais expressiva, tanto para a gasolina quanto para o etanol. Por lá, a gasolina ficou 2,11% mais cara, vendida a R$ 6,76, enquanto o etanol foi comercializado a R$ 4,95, após aumento de 3,34%, no comparativo com o mês anterior.

Diferentemente, a média mais baixa da gasolina foi encontrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 6,16, mesmo com alta de 1,65%. E, o litro do etanol com o valor mais baixo foi identificado nas bombas do Centro-Oeste, registrado a R$ 4,08.

Entre todos os estados brasileiros, mais o Distrito Federal, apenas Goiás, Paraná e Roraima registraram baixa no preço do etanol, enquanto apenas os motoristas goianos viram o valor da gasolina diminuir. Além disso, o IPTL mostrou que o etanol mais caro do país foi encontrado no Amapá a R$ 5,37, estado que registrou também o maior crescimento no preço do combustível, 7,62%, e a gasolina mais cara foi comercializada no Acre a R$ 7,20. Já o preço mais baixo para a gasolina foi visto em São Paulo, a R$ 6,05, e para o etanol foi encontrado no Mato Grosso, a R$ 4,02.

“Sudeste, Norte e Centro-Oeste, apesar de apresentarem médias de preço bem diferentes para o etanol, foram as três regiões onde o combustível foi considerado o mais vantajoso na maioria dos seus estados, e no caso do Centro-Oeste, também no Distrito Federal. Ressaltamos isso, pois o etanol é o combustível ecologicamente mais recomendado por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono, uma preocupação da marca”, comentou.

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