Gol anuncia expansão da margem operacional para 10% no 3T16

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A Gol Linhas Aéreas anunciou, em nota, o resultado consolidado do terceiro trimestre de 2016. Todas as informações são apresentadas em IFRS, em reais e as comparações referem-se ao terceiro trimestre de 2015, exceto quando especificado de outra forma.
A capacidade da Gol mensurada por ASK nos mercados brasileiro e internacional teve uma queda de 4,3% e de 21,4%, respectivamente, resultando em uma redução do sistema total da Gol em 6,7% no terceiro trimestre de 2016 quando comparado ao mesmo período de 2015.
No mesmo período, a demanda por assentos da companhia no mercado doméstico mensurada por RPK recuou 2,9% e, no internacional, 21,1%. No sistema total da Gol, a redução foi de 5,3%.
No 3T16, a taxa de ocupação total aumentou 1,2 pontos percentuais, atingindo 79,8%. No mercado doméstico a elevação foi de 1,2 ponto percentual, para 80,4% e no mercado internacional a taxa de ocupação foi de 74,6%, uma evolução de 0,3 pontos percentuais frente ao mesmo período de 2015.
A companhia registrou receita líquida de R$ 2,4 bilhões no 3T16, uma queda de 3,5% na comparação anual. A receita líquida para os últimos 12 meses foi de R$ 9,9 bilhões.
As receitas auxiliares e de cargas recuaram 1,5% no 3T16, para R$ 302,1 milhões, representando 12,6% da receita líquida total. As receitas auxiliares e de cargas dos últimos 12 meses somaram R$ 1,2 bilhão.
O Cask no 3T16, excluindo gastos com combustível e eventos não recorrentes, registrou uma retração de 2,1% no terceiro trimestre.
Os ganhos não recorrentes com o retorno antecipado de aeronaves em arrendamento financeiro foram de R$ 13,6 milhões no trimestre.
O lucro operacional (Ebit) do 3T16 foi de R$ 232,6 milhões e margem positiva de 9,7%, o Ebitda registrou R$ 333,4 milhões, com margem de 13,9%, e o Ebitdar alcançou R$ 599,5 milhões e margem de 25,0%. A evolução na margem foi devido ao gerenciamento da capacidade que levou ao aumento do Yield, Real mais forte, além do controle dos custos.
O lucro líquido no trimestre foi de R$ 65,9 milhões e no acumulado do ano registra R$ 1,1 bilhão, frente a perdas de R$ 2,1 bilhões e de R$ 3,2 bilhões, respectivamente quando comparados ao mesmo período de 2015. O lucro por ação foi de R$ 0,19 no 3T16 e R$ 3,26 no 9M16.
A alavancagem financeira (dívida bruta ajustada/Ebitdar) encerrou o trimestre em 7,2x, frente aos 8,4x apurados em 30 de junho de 2016.

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