Golpe do Pix cresceu mais de 350% nos dois últimos meses

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Pix (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Pix (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Levantamento da PSafe registrou, entre abril e maio deste ano, um aumento de mais de 350% no número de tentativas de golpe do Pix, em comparação com os meses de fevereiro e março no Brasil. As soluções da PSafe, dfndr security e dfndr enterprise, bloquearam mais de 424 mil tentativas de golpe no período, enquanto nos dois meses anteriores contabilizaram pouco mais de 92 mil detecções.

“Isso corresponde a quase sete mil tentativas deste golpe com este tema por dia, mais de 280 por hora e quatro por minuto somente entre os meses de abril e maio. E podemos ver que explorar a temática financeira é uma tendência entre os cibercriminosos, pois o mesmo crescimento está acontecendo com os golpes financeiros em geral”, alerta o executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni.

Mesmo com os criminosos sofisticando cada vez mais seus golpes para atrair mais vítimas, parte dos ataques mais comuns se caracterizam como phishing.

“Apesar de não ser a técnica mais elaborada, ela chama atenção pelo seu poder de disseminação e personalização. Não é raro que as pessoas recebam mensagens e até mesmo ligações em que o golpista informa diversos dados pessoais, como nome, CPF, nome de familiares. Muito provavelmente eles tiveram acesso a algum banco de dados vazado na deep web e utilizam isso para aparentar que aquele contato é oficial de alguma empresa em que a vítima tem cadastro”, esclarece Emilio Simoni.

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Ele destaca ainda o crescimento dos golpes de temática financeira em 2022, em comparação com o mesmo período de 2021:

“Só nos cinco primeiros meses do ano, registramos mais de 3,4 milhões de detecções de golpes com a temática financeira. No ano passado, no mesmo período, havíamos bloqueado pouco mais de 2,2 milhões”, ressalta.

O Pix ultrapassou a quantidade de corridas realizadas no cartão de débito e já corresponde a segunda forma de pagamento mais utilizada em corridas de aplicativos, ficando atrás apenas do dinheiro, é o que mostra levantamento da Gaudium.

No último mês de abril, o Pix ultrapassou a quantidade de corridas realizadas no cartão de débito, que até então era o segundo colocado na preferência dos usuários. A diferença ainda é mínima,11,6% no Pix, contra 11,5% no cartão de débito, mas foi a primeira vez que o Pix apareceu numericamente à frente do débito em um mês inteiro.

Apesar do avanço do pagamento instantâneo, o dinheiro segue sendo disparado a principal forma de pagamento em corridas de aplicativo. Aproximadamente sete a cada 10 corridas são pagas fisicamente.

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