Os preços do petróleo voltaram a cair nos mercados internacionais nesta quarta-feira. Apesar de as cotações do petróleo estarem sistematicamente abaixo de US$ 80 nas últimas semanas e a cotação do dólar abaixo de R$ 5,90, a pressão por aumento dos combustíveis segue intensa no Brasil.
Independente das cotações e das pressões internas, reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis começa a vigorar neste sábado (1º). O valor do imposto será elevado em R$ 0,10 o litro, para R$ 1,47, no caso da gasolina e do etanol; e em R$ 0,06, para R$ 1,12 por litro, para diesel e biodiesel.
A decisão de elevar o ICMS foi tomada pelos governos estaduais, mas a conta acabou caindo no colo do Governo Federal. Novamente, a comunicação do governo falhou. Lula perdeu a oportunidade de pedir aos governadores que não aumentem os preços dos combustíveis.
No exterior, o contrato do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em março caiu US$ 1,15, ou 1,56%, para fechar em US$ 72,62 o barril na New York Mercantile Exchange. O petróleo tipo Brent para entrega em março perdeu US$ 0,91, ou 1,17%, para fechar em US$ 76,58 o barril na London ICE Futures Exchange.
A cotação do dólar comercial no Brasil teve mais uma queda (de apenas 0,06%), fechando em R$ 5,866 para compra. A Ptax, cotação média do Banco Central, ficou em R$ 5,859, inferior aos R$ 5,892 de terça-feira.