Governo português pretende ficar com 100% do controle da TAP

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Aeronave. Foto: divulgação

O governo português será o único acionista da companhia aérea TAP, depois de uma operação para resolver os prejuízos, que deverá acontecer ainda este ano e que envolverá os acionistas privados. Na edição desta quarta-feira do jornal Público, é indicado que o plano implica ainda a aplicação total de 2.726 milhões de euros de dinheiro público no capital da companhia. Atualmente, o governo tem 50% do controle da transportadora.
O jornal indica que esta é a informação que consta de um documento da Comissão Europeia, datado de 16 de julho e agora divulgado no âmbito da consulta pública. O Governo terá notificado Bruxelas, em 10 de junho, de que pretendia aplicar 3.200 milhões de euros na TAP, um montante que tem em conta os 1.200 milhões já emprestados em 2020.
De acordo com a Comissão Europeia, a concretização do valor foi acompanhada de uma versão atualizada do plano de reestruturação, entregue em 10 de dezembro de 2020, e de outros documentos adicionais. Desses 3.200 milhões de euros, 2.726 milhões seriam aplicados “através de medidas de capital ou quase capital”, entre este ano e o ano que vem, informou o Público.

Em maio deste ano, a dívida financeira líquida da Tap era de mil milhões de euros, mas juntando os contratos de leasing de aviões o valor ascende a 2,3 mil milhões de euros. Desde 2016 que o Estado (através da Parpública) detém 50% da TAP, resultado das negociações do Governo de António Costa com o consórcio Gateway (de Humberto Pedrosa e David Neeleman), que ficou com 45% do capital da transportadora.

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