Na contramão do presidente Jair Bolsonaro. o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta segunda-feira a vacinação em massa no Brasil. Ao anúncio dados sobre criação de empregos formais do Brasil em novembro disse ser preciso “salvar vidas”, garantir o retorno seguro ao trabalho e a retomada econômica do país.
Afirmou que a vacinação em massa é “decisiva” para a retomada da atividade econômica no Brasil. “Nesse terceiro ano (de governo) o grande desafio é a vacinação em massa. Espero que todos auxiliem esse processo”, ao defender o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que tem decepcionado na atuação do governo para a vacinação da população contra a Covid-19.
“O Brasil está tentando comprar todas as vacinas, sou testemunha do esforço logístico que está sendo feito. A crítica de que estaríamos teria ficado com uma vacina só simplesmente não cabe”, ressaltou.
Para o ministro, o capítulo mais importante no combate à pandemia de covid-19 está para começar com a vacinação em massa. Em apresentação do balanço de fim de ano da pasta, ele defendeu a liberação de R$ 20 bilhões para o programa de imunização.
“O retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira. É uma vacinação voluntária e o que o governo tem que fazer é disponibilizar todas as vacinas para a população de forma voluntária e gratuita. Qualquer brasileiro pode escolher a vacina que ele quer tomar, não paga pela vacina e escolhe a vacina se quiser tomar. Essa vacinação gratuita de forma voluntária para os brasileiros é o que nós precisamos para que a asa da saúde bata ao mesmo tempo da asa da recuperação econômica”, afirmou.
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