A proposta do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês), liderada pelo Brasil, vem obtendo boa aceitação pelos demais países, disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante conversa com jornalistas, antes de participar de uma mesa no evento COP30 Business & Finance Fórum, promovido pela Bloomberg Philanthropies, em São Paulo.
“Estou bastante animado com o fato de que o TFF, que é fundo de florestas, está sendo muito bem recebido. Esse é carro-chefe da Presidência brasileira a partir da semana que vem”, afirmou o ministro.
“Com as primeiras manifestações de apoio de alguns países, que pode ser feito semana que vem, nós entendemos que, no ano que vem, podemos ter um ano muito proveitoso para angariar os primeiros recursos,” disse ainda Haddad.
A expectativa do governo, reafirmou o ministro, é alcançar US$ 10 bilhões em investimentos públicos, até o próximo ano, para financiar as florestas tropicais de todo o planeta. “Estamos colocando na mesa de negociação uma proposta prática de sustentabilidade das florestas tropicais que está sendo bem recebida”, reforçou.
Haddad disse também, nesta terça-feira, que o governo continua empenhado em sua intenção de buscar um equilíbrio das contas públicas, e rebateu as críticas de que não haverá cumprimento das metas fiscais. De acordo com o ministro, as críticas de que o governo não cumprirá suas metas seriam “um delírio”.
“Vamos entregar o melhor resultado fiscal do país em 4 anos, mesmo pagando tudo o que não se pagou de calote do governo anterior. E a impressão que se dá é que estamos vivendo uma crise fiscal. Isso é um delírio que eu preciso entender do ponto de vista psicológico, porque do ponto de vista econômico eu não consigo entender. Estão falando que vou mudar a meta de superávit primário desde 2023. Mas eu não mudei nenhuma vez. Estão falando que vou mudar a meta desde 2023, mas eu cumpro meus objetivos”, afirmou.
O ministro reafirmou que apesar de haver “um jogo contra o Brasil” e “muita torcida contra”, o governo não vai recuar em suas metas. “É isso que as pessoas precisam entender, nós não vamos recuar dos objetivos de colocar as contas em ordem, que estão desorganizadas desde 2015”, garantiu o ministro.
Com Agência Brasil
















