Herança maldita

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A tucanização do governo Lula desarmou de tal modo o PT e seus militantes que, na longa agonia em que se transformou o processo a culminar na demissão do ministro da Previdência, Romero Jucá, nenhum petista se deu conta de que todos os questionamentos que envolvem Jucá referem-se à época em que, ora no PFL, ora no PSDB, integrava o governo FH.

Baixa
Falecido sábado passado, em Luxemburgo, o economista estadunidense Andre Gunder Frank teve forte influência na formação intelectual e econômica da América Latina.  Professor, entre outros nomes, de Theotonio dos Santos, Ruy Mauro Marini e Fernando Henrique Cardoso, Frank foi, nos anos 60, um dos pais da teoria da dependência. Diferentemente de uma elegia ao conformismo, como propagado por alguns e praticado por FH em seus dois governo, a teoria da qual Gunder Frank foi um dos formuladores advogava a tese de que o capitalismo periférico não tem condições de romper com o subdesenvolvimento e que somente se desenvolve aprofundando-o.
Forçado a abandonar o Brasil após o golpe de 1964, que o impediu de continuar na UnB, Frank retornou ao país quase 40 anos depois, para participar do Seminário Hegemonia e Contra-hegemonia, no qual apresentou trabalho sobre o fim da hegemonia dos Estados Unidos e de seu deslocamento para o Oriente, publicado pela editora PUC-Loyola.

Contra
Como referência de Andre Gunder Frank para os leigos, vale dizer que FH se enervava só de ouvir falar no nome do economista.

Justo?
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, e o prefeito César Maia são alguns dos destaques do I Congresso Internacional de Direito Tributário, que será realizado hoje, às 9h, no Hotel Sofitel (Av. Atlântica, 4240, Copacabana). Os convidados falarão sobre “Tributação e desenvolvimento” e impostos justos. Entre as questões polêmicas estão a reforma do Judiciário e seus reflexos no processo tributário, além da discussão sobre as alíquotas de ICMS.

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Happy
O presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, será o homenageado da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB Rio) na Happy Hour Empresarial, no dia 9 de maio, no Restaurante Panorâmico (torre do Edifício Candido Mendes, Centro do Rio).

Fadiga (nada) virtual
A fadiga visual pelo uso excessivo do computador é hoje a doença ocupacional número um em empresas de todos os portes e reduz a produtividade. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, a fadiga visual, conhecida internacionalmente como CVS (Computer Vision Syndrome) ou Síndrome da Visão no Computador, atinge no mundo todo entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os sintomas são dor de cabeça, olhos vermelhos, lacrimejamento em excesso ou olho seco. Uma das causas é que, diante da tela do monitor, piscamos apenas 1/5 do normal. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são: uso de óculos adequados para computador, manter uma distância de 60 cm do monitor, evitar reflexos na tela e descansar cinco a dez minutos por hora saindo da frente do computador. O conforto visual aumenta a produtividade em 20%.

Gênesis
E-mail recebido por essa coluna acrescenta mais uma equivalência à frase proferida ontem pelo presidente Lula (“o brasileiro não levanta o traseiro da cadeira”). Além de se inspirar em FH e seu horror aos aposentados, a frase de Lula remete ao presidente João Baptista Figueiredo, aquele que preferia o cheiro de cavalos ao cheiro do povo.

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