Holding familiar: mais proteção e segurança ao patrimônio

Os benefícios da holding familiar: proteção patrimonial, redução de tributos e agilidade no planejamento sucessório. Por Anthonio Araújo

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Anthonio Araujo Junior
Anthonio Araujo Junior (foto divulgação)

Lidar com a burocracia do registro de bens dos herdeiros por meio de um inventário é um processo doloroso, lento e muitas vezes custoso. No entanto, há uma alternativa mais rápida e segura para organizar o patrimônio. A holding familiar garante um planejamento sem dores de cabeça com segurança, economia fiscal e agilidade.


O que é holding familiar?

Holding familiar é uma estrutura jurídica que tem como objetivo blindar o patrimônio. Com a modalidade, é possível gerir o controle de bens da família e separar o patrimônio pessoal do empresarial, reduzindo riscos em caso de divergências, separações ou dívidas.

Benefícios

Não enfrentar processos judiciais longos já é um grande diferencial. Além da blindagem patrimonial, as principais vantagens se voltam à queda da carga tributária, visão mais ampla dos negócios administrados, proteção patrimonial de sócios e acionistas, melhor planejamento sucessório, incentivos fiscais e proteção contra situações relacionadas ao regime de bens.

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Outro ponto importante é para quem tem imóveis. Ao alugar na pessoa física, o pagamento do imposto de renda é de 27,5% sobre o valor acordado. Já com uma holding, o percentual cai para 11,30%.


Leia também:
O planejamento sucessório e a proteção familiar

Para quem é indicada?

A holding familiar vai ao encontro de pessoas a partir de 40 anos que tenham filhos – futuros herdeiros. O indivíduo também deve ter patrimônio mínimo de R$ 500 mil.

Reforma tributária

Após a aprovação da reforma tributária, vários empresários apresentaram interesse em construir uma holding familiar. Isso porque a mudança do sistema de cobrança de impostos no Brasil pode atingir justamente o Imposto de Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD), que hoje é de 2% a 8%, dependendo do estado. Porém, um projeto enviado ao Senado pede aumento de 20%.

Antonio Araujo Junior é advogado especialista em direito corporativo e financeiro.

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