Home office e EAD mantêm crescimento do mercado de tablets

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Tablet (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Tablet (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

No segundo trimestre deste ano foram vendidos 801 mil tablets no Brasil, e no terceiro trimestre mais 884 mil unidades chegaram ao mercado, volumes 68% e 18,2% maiores em relação aos mesmos períodos de 2020. Os dados fazem parte dos estudos IDC Brazil Tablets Tracker Q2 2021 e Q3 2021, realizados pela IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

O analista de mercado de TIC da IDC Brasil, Daniel Voltarelli, atribui a expansão ao ensino remoto e ao home office, demandas que movimentaram tanto o varejo como o mercado corporativo. “Os governos deram continuidade aos projetos voltados à educação digital, assim como as empresas continuam se modernizando e usando mais devices em sua transformação digital”, diz.

Dos tablets vendidos nos meses de abril, maio e junho, 194 mil foram para o mercado corporativo – alta de 398,4% -, e 607 mil unidades para o varejo – alta de 38,6%. Já do total de unidades do 3º trimestre, cerca de 218 mil tablets foram absorvidos por empresas e governos – alta de 230,1% -, e mais de 660 mil unidades atenderam o varejo, único mercado em queda – 2,3% – em relação a julho, agosto e setembro de 2020.

Segundo o estudo da IDC Brasil, no segundo trimestre de 2021 o tablet mais vendido foi o de 7″ e o preço médio foi de R$ 884, 4,6% mais caro do que em abril, maio e junho do ano passado. A receita total chegou a R$ 708,51 milhões, aumento de 75,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020. No terceiro trimestre, o tablet de 7″ manteve a preferência, mas o preço médio saltou para R$ 1.154 e a receita total foi de R$ 1.022 bilhão, avanço de 25,1% e 47,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Para o último trimestre de 2021, a IDC Brasil projeta uma leve retração para o mercado de tablets em relação ao mesmo trimestre de 2020. “Essa queda se explica pela desaceleração das compras pelo mercado corporativo, principal outlier do ano. Por outro lado, pode ocorrer um crescimento de 23% nas vendas para consumidores finais, resultado de ações de Black Friday e compras de Natal”, afirma Voltarelli.

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