Home office: mulheres estão mais sobrecarregadas que homens

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Conciliar o trabalho remoto e os cuidados com a casa e os filhos tem sobrecarregado mais a rotina das mulheres do que a dos homens. É o que apontou uma pesquisa realizada pela Ticket. Enquanto 78% das respondentes revelaram que se sentem mais atarefadas desde o início da pandemia, 64% dos homens apontaram o mesmo cenário.

Entre as participantes do levantamento que se sentem sobrecarregadas, 51.5% delas têm apenas um filho, 32% responderam ter dois, enquanto 14% possuem três filhos e apenas 2.5% têm quatro ou mais. Já entre os homens, 46% têm um filho, 34% disseram ter dois, 12% revelaram ter três filhos e 6% possuem quatro ou mais.

Apesar da sobrecarga, quando questionadas sobre a adaptação ao modelo de trabalho remoto, 59% das mulheres respondentes da pesquisa disseram que estão completamente adaptadas, enquanto 31% ainda estão se adaptando e 10% ainda não se adequaram ao modelo trabalho remoto. Entre os homens, 58% já estão adaptados, frente a 32% que ainda estão no processo de ajustes, e 10% disseram que ainda não estão adaptados.

A pesquisa mostrou que mais da metade das empresas, mais especificamente 51% dos respondentes, seguirá em modelo remoto por tempo indeterminado e 12% o adotaram permanentemente.

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Outro levantamento, realizado pela fintech Onze com 1.535 pessoas empregadas no mercado de trabalho formal, mostrou que há mais mulheres ganhando até três salários mínimos (64%) do que homens (50%). Além disso, as mulheres também estão mais preocupadas com dinheiro (73%) do que os homens (70%).

De acordo com o estudo, também há mais mulheres (65%) acreditando que não terão uma aposentadoria confortável. Mais pessimistas em relação à aposentadoria, o público feminino também poupa menos dinheiro para o futuro (34%) do que o público masculino (50%). Outro dado interessante é que a maioria das mulheres (64%) deposita as esperanças de aposentadoria apenas no INSS.

Já estuo da também fintech BizCapital mostra que apenas 30% das empresas brasileiras são administradas por mulheres. O estudo mostra, também, que 45% das companhias apresentam ao menos uma mulher no quadro societário.

Dos empreendimentos que contam com sócias mulheres, destacam-se três segmentos: vestuário e acessórios, restaurantes e similares e mercados em geral. Quando olhamos para os negócios controlados por mulheres (com mais de 50% da sociedade), o Estado de Roraima domina o pódio (38,5%). Aparecem na sequência, Rondônia (35%), Mato Grosso do Sul (33,9%), Mato Grosso (33%) e Sergipe (32,1%).

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