Levantamento do Mercado Pago intitulado “Da cédula ao Drex: a evolução do uso do dinheiro em 30 anos”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (Ibpad) revelouas percepções sobre o impacto do Plano Real como a jornada financeira e de bancarização dos brasileiros. Um recorte por gênero revela que 48% das mulheres investem, mas os homens ainda são maioria na utilização desses produtos e serviços financeiros, já que eles são os que mais fazem algum tipo de aplicação (52%).
Ainda segundo os dados, quando perguntados sobre “qual seria a sua possibilidade de investimento, pensando na sua média de gasto mensal”, mulheres poderiam aplicar mais até R$ 50 (11%) e até R$ 100 (13%), enquanto os homens teriam mais possibilidade de investir acima de R$ 100. As mulheres são as que mais afirmaram não sobrar dinheiro para investir, com 35% das respostas. Em contrapartida, uma parte da amostra poderia investir até R$ 50 por mês, o que revela que muitas brasileiras ainda não sabem que é possível investir pouco.
Já segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 48% dos jovens entre 16 e 27 anos estão mais atentos à importância de poupar dinheiro. Isso se reflete na maneira como utilizam ferramentas digitais para monitorar gastos, investir e planejar o futuro financeiro.
E de acordo com dados da Plano&Plano, o movimento dos jovens entre 20 e 30 anos planejando a aquisição de um imóvel têm crescido, segundo as construtoras: 23% dos clientes atendidos em 2023 pertencem a esta fase etária, nascida a partir de 1995.
Entre os principais motivos para esta movimentação estão o começo de uma vida a dois ou saída da casa dos pais, além da busca por segurança diante de temores sobre o futuro da economia. Medo do desemprego e de um possível aumento dos preços dos aluguéis também fazem os jovens procurarem a construção de patrimônio.
Segundo levantamento da Ademicon, houve um aumento de 165% do público jovem, de 2022 para 2023 para a aquisição de imóveis. Já em 2024, foi registrado um crescimento de 21% sobre o número de 2023, o que demonstra que a modalidade tem ajudado muito esta parcela da população.
Em recente pesquisa baseada em dados de abril de 2023 a março de 2024, pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), junto às administradoras associadas que atuam nesse setor, também foi observado que consorciados casados e solteiros, cuja soma foi de 75%, representaram o maior número de participantes na modalidade, evidenciando que, para ambos, independentes do estado civil, o foco foi e tem sido construir patrimônios, a partir do consórcio.
Matéria atualizada às 16h30
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