A rede hoteleira do Rio de Janeiro atingiu 96% de ocupação na noite do Ano Novo. O número confirma a expectativa do setor, que previa um grande fluxo de visitantes na virada do ano. Além dos atrativos da cidade, a cobertura vacinal e a exigência de comprovante de vacina para acesso a hotéis, restaurantes e pontos turísticos contribuíram para dar tranquilidade aos turistas na escolha do destino, gerando a alta taxa de hospedagem.
Os bairros mais procurados no período de 30 de dezembro de 2021 a 1º de janeiro de 2022 foram os bairros de Ipanema e Leblon, na Zona Sul, com 95% de ocupação, seguidos pela Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, com 95%. Na sequência, vieram Leme e Copacabana, com 91%, Flamengo e Botafogo (91%) e Centro (88%).
Os dados são do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (HotéisRIO), segundo quem a presença majoritária foi de turistas brasileiros, vindos na maioria dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul.
A flexibilização das medidas de isolamento social observada em 2021, resultante do avanço da vacinação, tem reaquecido as atividades turísticas no Brasil. O segmento de hospedagens, por exemplo, superou os números registrados antes da pandemia. Dados registrados pela Visa Consulting & Analytics (VCA) indicam que a quantidade de transações com credenciais Visa para serviços de hospedagens no país cresceu 70% entre setembro deste ano e o mesmo mês de 2019.
O segmento de hospedagens se manteve ativo. Um dos fatores que impulsionou o seu crescimento foi a maior adesão das empresas ao modelo de trabalho remoto e o boom do ‘anywhere office’. Isso levou mais pessoas a optarem por trabalhar em outras cidades ou estados, aumentando a procura por hospedagens de longa duração – fenômeno que classificou esse público como “nômade digital”, tendência que acelerou ainda mais nos últimos dois anos. Essa performance vem contribuindo com a melhora do turismo.
Com informações da Agência Brasil