Na sexta-feira, mais uma vez os mercados globais fecharam sem direção única, devido aos ruídos políticos advindos do exterior e os temores em torno do avanço da Covid-19, apesar dos avanços na vacinação. Os temores quanto ao desligamento do Reino Unido da União Europeia continuaram ainda mais vívidos, com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, informando que ainda há questões fundamentais que distanciam ainda mais os dois lados do Canal da Mancha.
Assim, Frankfurt teve queda de 1,36%. Madri caiu 1,46%. Milão teve retração de 0,97%. Paris e Londres tiveram retração de 0,76% e 0,80%, respectivamente.
O mercado de petróleo fechou em queda por conta do avanço da segunda onda em várias regiões do mundo, pressionando os preços da commodity energética. O WTI para dezembro fechou com perda de 0,45%, chegando a US$ 46,57. O Brent para fevereiro teve recuo de 0,56%, a US$ 49,97.
Em Wall Street, os agentes continuaram a observar o desenrolar em relação ao pacote de estímulos. Por outro lado, no que diz respeito às vacinas, a FDA recomendou que a fabricada pela Pfizer juntamente com a BioNTech seja utilizada em massa.
Assim, as bolsas americanas fecharam mistas, com o Dow Jones encerrando o dia com alta de 0,16%. O S&P 500 e a Nasdaq tiveram perdas de 0,13% e 0,23%, respectivamente.
Em São Paulo, os agentes realizaram parte dos lucros da semana e permaneceram com cautela em relação à questão fiscal, mesmo que o governo informe que continua comprometido em fazer o possível para não furar o teto de gastos. Além disso, o Ministério da Economia busca alternativas à PEC Emergencial, após a desistência da apresentação do relatório que seria apresentado pelo senador Márcio Bittar.
Assim, o Ibovespa fechou próximo da estabilidade, com queda de 0,01%, aos 115.128,00 pontos. O dólar fechou com leve alta, com ganho de 0,09%, cotado em R$ 5,05.
Europa: Índice de preços ao atacado na Alemanha e Produção Industrial na Zona do Euro
Começando pela Alemanha, a agência Destatis divulgou os números do índice de preços ao atacado para o país. O indicador teve desempenho de 0,1% ao mês e de -1,7% ao ano, registrando queda acima do esperado pelo mercado. Além disso será também divulgado o relatório mensal do Banco Central da Alemanha, mostrando as perspectivas da autoridade monetária para o país.
Para a Zona do Euro, a Eurostat divulgou os números da produção industrial de outubro. O indicador, que registrava queda de 6,3% ao ano e retração de 0,1% ao mês em setembro, teve desempenho de 2,1% ao mês e de -3,8% ao ano — números que superaram as expectativas do mercado.
Brasil: Relatório Focus e IBC-Br – No Brasil, o Relatório Focus evidenciará as expectativas dos agentes em relação às perspectivas da economia brasileira. Após os números positivos do comércio e dos serviços, os agentes podem melhorar suas expectativas em relação ao crescimento da economia, o que poderá também ser imprimido no IBC-Br, que possui expectativa de avanço de 1,00%, mas podendo ficar acima do esperado, tendo em vista o desempenho dos setores.
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