Ibovespa sobe 1,9% impulsionada por bancos e Petrobras

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O Ibovespa subiu 1,87%, a 59.461 pontos nesta segunda-feira, ajudada pelos ganhos de ações do setor bancário e da Petrobras e com investidores otimistas com cenário político após as eleições municipais de domingo. O volume financeiro foi de R$ 6,03 bilhões.
O pregão local oscilou na contramão de Wall Street, onde o índice S&P 500 recuou 0,33% com bancos e empresas de serviços públicos pressionando.
Na cena doméstica, o fortalecimento de partidos aliados ao governo do presidente Michel Temer nas eleições municipais ajudou a manter um amplo otimismo ao longo da sessão, com poucos papéis sucumbindo.
Para operadores, os resultados fortalecem a base do governo e aumentam as chances de aprovação de medidas econômicas, como a proposta que limita o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior e cuja expectativa é que seja votada ainda este mês na Câmara dos Deputados.
A Petrobras PN subiu 2,95% e Petrobras ON ganhou 2,97%, com os preços do petróleo subindo mais de 1%. O começo da semana também trouxe dados da ANP mostrando que a produção de petróleo e gás do Brasil bateu recorde pelo terceiro mês seguido em agosto.
O Itaú Unibanco teve alta de 2,39%, enquanto Bradesco avançou 2,27%, em sessão positiva para o setor como um todo. Os ganhos ajudaram a impulsionar o Ibovespa devido ao peso que têm na composição do índice.
A Braskem avançou 3,03%. A empresa informou nesta manhã que iniciou diálogo com autoridades dos Estados Unidos acerca das denúncias de irregularidades surgidas no âmbito da operação Lava Jato e que aguarda que as mesmas resultem em negociações formais de acordo.
A BM&FBovespa subiu 3,51%. O UBS elevou a recomendação da ação para “neutra”, ante “venda” e o preço alvo subiu a R$ 19, ante R$ 16,50.
A CSN ganhou 4,62%. No radar estava a notícia de que a empresa congelou neste ano a venda de uma fatia do terminal de contêineres Sepetiba Tecon, sendo que o acordo deve ser fechado apenas em 2017.
A Ambev recuou 0,35%, entre os poucos papéis do Ibovespa em baixa nesta sessão. No fim de semana, a Receita Federal divulgou dados sobre o setor de bebidas mostrando que a produção de cerveja caiu 0,9% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado.

Dólar

O dólar recuou frente ao real na primeira sessão de outubro e retornou ao patamar de R$ 3,20, influenciado por algum ingresso de recursos de estrangeiros. A moeda norte-americana recuou 1,41% para R$ 3,2057, menor cotação de fechamento desde 22 de agosto. Na mínima do dia, o dólar marcou R$ 3,1987 e, na máxima, R$ 3,2517.
Algum ingresso por parte de estrangeiros contribuiu para o recuo mais forte do dólar durante a tarde. Com menor giro, menos negócios potencializaram a trajetória de baixa. Investidores também zeraram posições compradas e intensificaram o movimento, diante da expectativa de entrada ainda maior de recursos num futuro próximo.
O exterior também exibiu um clima mais favorável para a queda do dólar ante outras divisas emergentes e contribuiu para o recuo da moeda norte-americana ante o real neste início de trimestre.
O Banco Central vendeu nesta segunda-feira o lote integral de 5 mil contratos de swap cambial reverso –equivalente à compra futura de moeda.

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