Os contratos de locação residencial em andamento, com aniversário em novembro e correção pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), poderão ser reajustados em 6,52%. Esse é o percentual acumulado em 12 meses (novembro de 2021 a outubro de 2022) do indicador, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em outubro, a variação foi negativa de 0,97%.
Com este resultado o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses. Em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,44% em outubro, após queda de 1,27% em setembro. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo bens finais variou 0,03% em outubro. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido de -0,39%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,35% para 6,12%, no mesmo período. O índice relativo a bens finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,24% em outubro, após alta de 0,20% no mês anterior.
A taxa do grupo bens intermediários passou de -1,47% em setembro para -2,17% em outubro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de -0,36% para -1,36%. O índice de bens intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,38% em outubro, ante queda de 0,43% em setembro.
O estágio das matérias-primas brutas caiu 1,96% em outubro, após queda de 1,84% em setembro. Contribuíram para intensificar a taxa negativa do grupo os seguintes itens: algodão em caroço (3,95% para -11,02%), aves (-0,72% para -4,58%) e cana-de-açúcar (-0,72% para -2,55%). Em sentido oposto, destacam- se os itens minério de ferro (-4,81% para -1,52%), bovinos (-4,06% para -2,61%) e soja em grão (-1,11% para -0,66%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% em outubro, após queda de 0,08% em setembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo transportes (-2,93% para -0,96%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de -9,46% em setembro para -3,74% em outubro.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (-0,34% para 0,57%), habitação (0,21% para 0,63%), saúde e cuidados pessoais (0,72% para 0,80%), despesas diversas (0,08% para 0,22%) e vestuário (0,57% para 0,67%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: hortaliças e legumes (-0,63% para 6,75%), taxa de água e esgoto residencial (-0,02% para 2,65%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,24% para 1,37%), alimentos para animais domésticos (-0,33% para 1,35%) e roupas (0,44% para 0,84%).
Em contrapartida, os grupos educação, leitura e recreação (4,47% para 3,15%) e comunicação (-0,54% para -1,03%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (27,61% para 16,07%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,56% para -2,45%).
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