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Depois do apoio do neurolinguista Noam Chomsky, do MIT, o MST obteve a solidariedade da ganhadora do prêmio Nobel da Paz Rigoberta Menchú Tum. Em contundente comunicado divulgado à imprensa, Rigoberta qualifica de inaceitáveis os ataques do Governo FH ao movimento e acusa o tucanato de perseguir politicamente o movimento: “Este ano, dez integrantes dessa organização foram assassinados e abertos processos criminais contra 180 líderes do movimento, em nova manifestação de perseguição política”.
Ela critica ainda o governo por restringir o crédito destinado aos pequenos agricultores, medida que, no seu ver, “condena à miséria a 250 mil famílias de lavradores”. Desta vez, a solidariedade veio em espanhol, língua secundária para o tucanato.

Acredite se quiser
Um amigo desta coluna ficou espantado com a quantidade de números que um cliente da Telemar tem que teclar para conseguir fazer um pedido de conserto de linha telefônica. O atendimento automático implantado pela empresa obriga o consumidor a ter uma memória de elefante e uma paciência de Jó para registrar a reclamação. Mas a surpresa maior veio cerca de 19 horas depois: a linha foi consertada, em prazo inferior, inclusive, às 24 horas informadas pela empresa. Ponto para a Telemar.

Pré-Lincoln
O vexaminoso processo de apuração das eleições dos Estados Unidos está sendo ironizado na Europa. Depois do anúncio de que a recontagem manual de votos na Flórida poderá arrastar-se por até um mês, os jornais europeus estão acusando as práticas eleitorais da modernosa nação norte-americana de “coronelismo político”. Por aqui, a mídia “chapa branca” continua deslumbrada com “a mais disputada eleição norte-americana dos últimos anos”.

Pés descalços
Depois de 32 anos como missionário em São Félix do Araguaia (MT), o bispo dom Pedro Casaldáliga, finalmente, teve sua vida contada em livro. Escrito pelo jornalista, escritor e professor de comunicação audiovisual da Universidade Autônoma de Barcelona Francesc Escribano, Descalço sobre a terra vermelha (Editora Unicamp) conta a trajetória de dom Casaldáliga em quase três décadas de pregação do evangelho: “Quando cheguei, a primeira coisa que vi foram os corpos de quatro crianças mortas, que deixaram na porta de minha casa. Quatro meninos mortos, colocados em caixas de sapatos. Essas foram as boas-vindas que recebi”, recorda o religioso, que, no entanto, também recorda episódios pitorescos, como a celebração de uma missa a base de bolachas e pinga, única bebida existente na vendinha da cidade.

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Filtro
Embora seu endereço eletrônico oficial seja inundado diariamente por um número incalculável de mensagens, a presidência da MCI no Brasil só lê, efetivamente, 15 e-mails por dia. A grande maioria de setores estratégicos da empresa.

Mitos
A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) lança o livro Desnacionalização: Mitos, riscos e desafios no próximo dia 13, às 19h30, no Auditório da Folha de São Paulo (Al. Barão de Limeira, 425 – 9º andar – Campos Elíseos – São Paulo), seguido de debate. Editado pela Contexto, o livro procura mostrar um panorama plural e abrangente da situação econômica brasileira moderna. Os artigos vão além de apontar as dificuldades, fragilidades e vulnerabilidades da economia brasileira, preocupando-se também em apontar ações concretas que tornem a inserção do país no processo de globalização mais ativa e estratégica, segundo a Sobeet. Os autores são: Antônio Corrêa de Lacerda (organizador e presidente da entidade), Célio Hiratuka, Fernando Sarti, João Furtado Maria, Fernanda Freire de Lima, Maria Helena Zockun, Mariano Laplane, Maurício Mesquita Moreira, Rodrigo Sabbatini, Tatiana Deane e Virene Roxo Matesco.

Oculto
Até o site da Casa Branca entrou na campanha eleitoral. A manchete da página principal trata do recorde econômico de Clinton-Gore: a “mais duradoura expansão” da história dos EUA, que permitiu criar “22,4 milhões de empregos desde 1993”. Tal expansão, porém, não impediu que existam 7,5 milhões de norte-americanos em idade de trabalhar que se encontram em liberdade vigiada, além de 2 milhões de presos – na maioria, jovens negros e latinos. Cerca de 10% da força de trabalho dos EUA. Essas 9,5 milhões de pessoas não entram nas estatísticas de desemprego.

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