Tianjin, 22 nov (Xinhua) — Durante a Exposição Internacional da Indústria de Navegação de Tianjin 2023, realizada no município de Tianjin, no norte da China, de 16 a 18 de novembro, os participantes globais expressaram uma crença compartilhada no crescente poder da indústria de navegação da China.
O evento destacou os avanços robustos da China, criando novas dimensões de desenvolvimento dentro do cenário global.
A última edição do Índice de Desenvolvimento do Centro Internacional de Navegação Xinhua-Báltico revelou uma presença notável de cidades chinesas como centros de navegação no top 10 do ranking global para 2023. Cidades como Shanghai, Hong Kong, Ningbo e Zhoushan foram destaque nesta lista, sublinhando a crescente importância da China na arena de navegação internacional.
O relatório também destacou Singapura, Londres e Shanghai como os principais centros marítimos do mundo, enfatizando o contínuo ascenso dos centros de navegação da Ásia-Pacífico.
“Em um cenário de comércio global que evolui rapidamente, as conquistas da China na navegação estão abrindo caminho para o futuro”, disse Jin Yu Cheong, chefe da Baltic Exchange Asia.
Nos últimos 10 anos, os polos da indústria de navegação internacional sofreram mudanças significativas, com bens, comércio e capital se movendo gradualmente para o leste, disse Hayao Gen, presidente da Fenghai Technology Consulting Services Co., Ltd., uma firma de consultoria do Japan Port Group.
Cidades portuárias chinesas como Shanghai, Guangzhou e Qingdao agora estão entre os principais centros de navegação internacionais, contribuindo para a estabilidade das cadeias de suprimento globais, disse o especialista em construção portuária.
A China fez um grande avanço este ano em termos de tamanho da frota de navios, um indicador importante do desenvolvimento da indústria marítima.
Dados mostraram que a tonelagem da frota de navios pertencentes a proprietários de navios chineses atingiu 249,2 milhões de toneladas brutas, ultrapassando a Grécia em tonelagem bruta, se tornando o maior país proprietário de navios do mundo.
De acordo com a Administração Geral das Alfândegas, o comércio exterior da China atingiu 42,07 trilhões de yuans (cerca de US$ 5,87 trilhões) em 2022. A China permaneceu como a maior nação comercial do mundo em bens, alcançando a façanha por seis anos consecutivos.
Além disso, a movimentação de carga dos portos da China e o volume de contêineres têm se classificado em primeiro lugar no mundo por vários anos consecutivos. Entre os 10 principais portos do mundo em termos de movimentação de portos e volume de contêineres, a China possui oito e sete portos, respectivamente.
Cerca de 95% do transporte de cargas da China é realizado por transporte marítimo, com rotas marítimas e redes de serviços cobrindo os principais países e regiões do mundo. Além disso, a promoção da Iniciativa Cinturão e Rota criou um novo espaço de desenvolvimento para a indústria de navegação da China no mundo.
“Com a cooperação Cinturão e Rota como foco, a China está liderando uma estratégia de abertura que integra terra e mar, facilitando o progresso mútuo entre o Oriente e o Ocidente”, observou Ma Jiantang, membro do Comitê Permanente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, na exposição. Fim
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