Importação de painéis solares cresceu 193,12% no semestre

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Painéis de energia solar em telhado, geração distribuída
Painéis de energia solar em telhado (Foto: José Cruz/ABr)

De acordo com relatório de importação do primeiro trimestre, realizado pela Logcomex, nos três primeiros meses do ano foram importados US$ 1,4 bilhões do produto. Isso o coloca em quarto lugar na lista dos mais importados no período e representa um aumento de US$ 931,8 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, uma alta de 193,12%. No primeiro trimestre de 2021, ele ocupava a 15ª posição no ranking.

Para importar células solares em módulos ou painéis, é necessário o preenchimento correto da NCM 8541.40.32, garantir que o produto tenha o selo de qualidade do Inmetro, seguir o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PEB) e atestar as normas do Portal Único Siscomex.

O mercado livre de energia registrou um aumento de 25% em relação ao ano de 2021 (5.407 unidades consumidoras). O dado é extraído de recente levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Entre quase 27 mil unidades consumidoras agrupadas em 9.930 consumidores, sendo 8.798 especiais e 1.132 livres, foram R$ 162 bilhões de negociações livres de impostos, encargos e tarifas do sistema.

O consumo totalizou 22.843 MW médios no ambiente livre. Isso representa um incremento de 13,7%, sendo responsável por 34% da eletricidade demandada no Brasil. Já o volume transacionado atingiu 97.098 MW médios, crescendo 9,4% em relação a 2020 e representando 60% da energia negociada no país. Assim a liquidez do mercado é de 4,25, dado pela divisão entre o volume transacionado e o consumo no ACL.

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Entre as 456 comercializadoras no mercado e 106 associadas da Abraceel, a quantidade de energia vendida movimentou 61.449 MWm, 70% do transacionado no mercado livre e 38% em todo país.

Entre as fontes renováveis a representatividade chega a 48%, sendo impulsionada em 74% pela biomassa, 57% pelas turbinas das PCHs, 38% pelos aerogeradores e 19% por painéis fotovoltaicos.

Na análise regional, Pará, Minas Gerais e Paraná lideram o quadro de estados com maior participação no Ambiente de Contratação Livre (ACL), com 54%, 50% e 39%. Por outro lado, encerram a lista Rondônia, Acre e Piauí, com 5%, 4% e 3%. O informe também mostra que o Brasil é 51º no ranking de liberdade energética, melhorando quatro posições em relação ao ano anterior.

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