Imposto sobre fortunas não afastou investimento na Argentina

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Aprovação do imposto sobre grandes fortunas (foto: Câmara da Argentina)
Aprovação do imposto sobre grandes fortunas (foto: Câmara da Argentina)

O fechamento das fábricas da Ford no Brasil resulta da sequência de péssimas decisões tomadas nos últimos anos, entre elas o descaso com mudanças significativas no sistema tributário, avalia, em nota, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco).

Com o fechamento das fábricas no Brasil, a Ford vai concentrar seus investimentos no México e na Argentina. “Recentemente, acompanhamos a aprovação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) na Argentina, que além de tributar os super-ricos, receberá investimentos de US$ 580 milhões da montadora. A opção da Ford pelo vizinho sul-americano demonstra que o IGF não afasta investidores, mas, sim, a inoperância e a falta de políticas efetivas para fomento do ambiente de negócios no país.”

Segundo a Fenafisco, a restruturação do sistema tributário, com foco social e de redução de desigualdades, vai possibilitar o Brasil a saída da crise fiscal, acolhimento das famílias que se encontram na pobreza e abaixo da linha da pobreza, além da melhora no ambiente de investimentos. Com o exemplo concreto da vizinha Argentina, é possível deixar claro que medidas de progressividade tributária não afugentam investidores estrangeiros, e sim a falta de uma agenda que de fato contribua para a retomada do crescimento.

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