Inadimplência no comércio do Rio cresceu 1,4% em maio

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A inadimplência no comércio carioca cresceu 1,4% em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio). É o pior resultado para o mês de maio desde 2013. As consultas (item que indica o movimento do comércio) e as dívidas quitadas diminuíram respectivamente 6,1% e 3%.
No acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período de 2015, as consultas e as dívidas quitadas caíram respectivamente 7,8% e 2,4%, e a inadimplência cresceu 1,2%.
Ao comparar maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 5,2%, 6,6% e 3,6%.
Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro da entidade, em maio em relação ao mesmo mês do ano passado, as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 10,8% e 0,2%, e a inadimplência cresceu 2,1%.
No acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio) em relação ao mesmo período do ano de 2015, as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 10,9% e 0,5% e a inadimplência aumentou 1,2%.
Comparando-se maio com o mês anterior (abril), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 3,9%, 4,3% e 1,7%.

Números nacionais crescem 3,2% nos últimos 12 meses
A inadimplência do consumidor obteve alta de 3,2% no acumulado em 12 meses até maio (acumulado entre junho de 2015 e maio de 2016 contra os 12 meses antecedentes) de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. No acumulado do ano a elevação foi de 3,5% quando comparado ao mesmo período em 2015. Na avaliação contra o mesmo mês do ano anterior houve queda de 8,9%, enquanto na série com ajuste sazonal a inadimplência recuou 2,2% na comparação com o mês anterior.
Regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, a região que apresentou a maior elevação foi a Centro-oeste, com 5,1%, seguida das regiões Norte (3,2%) e Sudeste (3,0%). As regiões Sul e Nordeste também obtiveram altas, de 2,9% e 2,7% respectivamente.
A deterioração crescente do mercado de trabalho tem contribuído decisivamente para piora do orçamento das famílias e tem levado consequentemente a uma elevação dos atrasos nos pagamentos de dívidas e contas em geral. Por fim, após três anos de estabilidade, a inadimplência dos consumidores esboça sinais de crescimento e deverá se elevar ao longo de 2016.

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