Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,5 ponto em junho, para 79,4 ponto, após queda observada no mês passado. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp ficou estável e permaneceu em 79,5 pontos.
“A melhora do indicador no mês recupera parte do que foi perdido em maio e mostra que a queda em maio não interrompeu a trajetória positiva iniciada em 2023. O mercado de trabalho tem se mostrado aquecido e o IAEmp sugere uma continuidade desse cenário, talvez em ritmo menos intenso. A continuidade da retomada do indicador depende da evolução da atividade econômica e do controle da incerteza, pontos que são fundamentais nas decisões de contratações por parte dos empresários”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Ibre.
A alta do IAEmp em junho foi influenciada por quatro dos sete componentes do indicador, com destaques para os indicadores de situação atual dos negócios e de emprego previsto da indústria que contribuíram com 0,9 e 0,4 ponto. O destaque negativo foi para o indicador de situação atual dos negócios de serviços que contribuiu com -0,8 ponto.
Já quando o assunto é trabalho freelance, pesquisa realizada pela plataforma Onlinecurriculo revelou os principais trabalhos realizados pelos brasileiros. A área de vendas aparece em primeiro lugar com 30% das respostas. Na sequência, estão as atividades como aulas particulares (13%); design gráfico (13%); consultoria empresarial (11%); pesquisa de mercado (10%); redação e criação de conteúdo (9%), e organização de eventos (8%).
Segundo o levantamento, atualmente, 38% dos brasileiros trabalham como freelancers, sendo que 23% atuam de forma paralela ao trabalho principal, 11% trabalham apenas como autônomos, e 3% estão em processo de se tornarem freelancers em tempo integral. Outra parcela, correspondente a 10% das respostas, já atuou como freelancer, mas não segue mais no momento presente.
“Os critérios essenciais para que um trabalhador considere atuar como autônomo são a possibilidade de maior ganho financeiro e independência com a administração de horários, ambos com 60% das respostas. Na terceira colocação, ganha destaque o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, indicado por 32% dos entrevistados; o trabalho no formato remoto, escolhido por 31%, e a oportunidade de crescimento profissional, para 25% dos respondentes”, diz o estudo.