Indicador de incerteza da economia da FGV bate recorde

123

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas subiu 52,0 pontos em março, para 167,1 pontos, maior nível da série histórica. A coleta do indicador é realizada do dia 26 do mês anterior ao de referência e ao dia 25 do mês de referência, explica a FGV em texto publicado na página da fundação.

Sob influência da pandemia de coronavírus e seu impacto devastador sobre a economia nacional, o Indicador de Incerteza da FGV bateu dois recordes neste mês. O primeiro foi o do nível mais alto da série histórica, 167,1 pontos, 30 pontos acima do recorde anterior, de setembro de 2015, período em que o país enfrentava forte recessão e logo após o Brasil perder grau de investimento, na avaliação de agências internacionais de risco. O segundo foi a maior alta mensal da série iniciada em 2000, ao superar em 18 pontos o salto de outubro de 2008, durante a crise financeira internacional”, explica Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas da FGV IBRE.

Na opinião dele, ainda é cedo para se prever um alívio para o indicador nas próximas semanas face ao quadro indefinido quanto à evolução da doença no Brasil e ao impacto das medidas que vêm sendo anunciadas pelo governo para atenuar os efeitos da crise”, afirma o superintendente.

O Indicador de Incerteza da Economia é composto por dois componentes: IIE-Br Mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online, e construído a partir das padronizações individuais de cada jornal; e no IIE-Br Expectativa, construído a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, reportados na pesquisa Focus do Banco Central, para a taxa de câmbio e a taxa Selic 12 meses à frente e para o IPCA acumulado para os próximos 12 meses.

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui