Nesta sexta-feira, um dos focos do mercado financeiro é a entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. Além disso, a pesquisa de serviços e o prisma fiscal, que trazem previsões do mercado para indicadores fiscais, também estão em foco. Nos EUA, os holofotes estão voltados para o índice de preços ao produtor, o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan e os balanços dos bancos Citigroup, JP Morgan e Wells Fargo.
No Brasil, a expectativa é de uma queda de 0,7% na pesquisa de serviços em maio, após dois meses consecutivos de expansão, impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Um resultado mais fraco pode aliviar a pressão sobre os juros de curto prazo, enquanto a desvalorização do dólar frente a moedas emergentes e a valorização do minério de ferro e do petróleo podem favorecer o mercado. No entanto, o aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e a deterioração das importações chinesas podem limitar o crescimento. O EWZ, principal ETF do Brasil em Wall Street, operava estável no pré-mercado.
Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA subiram novamente após duas sessões de queda, com os investidores americanos aguardando dados sobre inflação, confiança do consumidor e expectativas de inflação. O dólar opera estável frente ao euro e à libra, mas se valoriza em relação ao iene. As Bolsas europeias operam em alta, impulsionadas pela possibilidade de cortes de juros nos EUA. Os contratos futuros do petróleo também estão em alta. Nas Bolsas asiáticas, o fechamento foi misto, com destaque para a queda do índice japonês Nikkei após a valorização do iene. A Bolsa australiana atingiu um patamar recorde.
O contrato futuro de dólar fechou ontem com alta após dois dias seguidos de queda, e com volume de negociação superior se comparado à sessão anterior. Mesmo com a alta a moeda americana continua a operar entre as médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias.
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Travelex Bank
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