Índice da bolsa italiana foi o que caiu mais

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Depois de registrar desvalorização de quase 20%, o Ibovespa teve as perdas reduzidas para a faixa de 14%, após o Federal Reserve de Nova York anunciar que oferecerá mais de US$ 1 trilhão em liquidez ao mercado monetário através de duas operações de recompra reversa; metade da quantia foi usada nesta quinta-feira e nesta sexta serão utilizados mais US$ 500 bilhões. Por causa disso, a bolsa de Nova York amenizou a queda de 9% para 6%.

As maiores quedas, no entanto, foram as verificadas nas bolsas dos países mais afetados pelo coronavírus, como a de Milão, cujo índice caiu 16,92%, seguida pela de Madri, com baixa de 14,06%. As ações francesas e alemãs também sofreram significativamente, diminuindo mais de 12%. Em Portugal, o PSI-20 desceu 9,76%. Enquanto, o Stoxx600, que mede o desempenho das maiores empresas européias terminou mostrando baixa de 11,48%.

Parece que esse novo desespero dos investidores foi motivado pela falta de respostas de Donald Trump e de Cristine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu. O presidente norte-americano havia prometido grandes medidas para amortizar o impacto do vírus, mas timidamente só anunciou um plano de linhas de crédito para pequenas empresas nos estados e territórios afetados, às quais vai destinar US$ 50 bilhões. E todos aguardam que Lagarde anuncie um pacote de estímulos temporários.

 

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Começa o ‘bear market’ em Wall Street

Terminou na quarta-feira o mais longo “bull market” da história de Wall Street, que durava desde 9 de março de 2009. Ou seja, há 11 anos. Há menos de um mês eram marcados máximos históricos e agora já caem mais de 20%, sendo que o Dow Jones quando perdeu 5,85%, a segunda maior queda em pontos da sua história, sinalizou a entrada no “bear market”. Logo depois que isso aconteceu, a Fed de Nova York anunciou a injetar de recursos para atenuar as pressões do novo coronavírus. No Standard & Poor’s 500, que perdeu 4,89% e já totaliza 19% depois do máximo histórico, das 500 ações que o compõem, 10 terminaram em terreno positivo. O tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 4,70% para 7.952,05 pontos, e foi o único que não chegou a estar em “bear market”.

 

Analistas preveem bons ganhos com BR

Depois da privatização, o primeiro balanço anual da BR Distribuidora mostrou lucro de R$ 2,2 bilhões e que foi 31,2% menor que o anterior. Para os analistas do Bradesco BBI e do Itaú BBA, sendo que os do primeiro classificam o trimestral como muito forte, com um Ebitda acima das projeções, impulsionado por uma estratégia de preços, ganhos nas importações e nos estoques, além da redução de despesas e teve uma expansão de 36% no varejo, mas não gostaram dos dividendos propostos, pois esperavam que a empresa passase o payout de 50% para 95%.

A equipe do Bradesco avalia que o principal risco é que a difusão da pandemia do Covid-19 reduza os volumes de vendas deste ano, mas isso pode ser compensado pela continuidade no corte de despesas e pelo menor preço dos combustíveis. Assim, a nota acima da média foi mantida, mas o preço-alvo soi elevado para R$ 37, com potencial de ganho de 63%.

Para os do Itaú BBA resultados superaram suas previsões e taambém as da Bloomberg, com destaque no crescimento das operações do varejo, destacando os ganhos de preços e estoques, além de elegiarem o programa de redução de despesas e custos. Devido a isso, mantiveram a classificação e fixaram preço-alvo em R$ 35, com possibilidade de valorização de 54%.

 

Endividamento da Azul está elevado

Apesar dos problemas causados pelo coronavírus, John Rodgerson, executivo-chefe da Azul, escreveu na mensagem do balanço que a empresa monitora os possíveis impactos no Brasil, mas mantém os seus planos de expansão para 2020. A empresa encerrou 2019 com R$ 4,3 bilhões em caixa. Mas o preocupante é o alto endividamento da companhia, pois a dívida líquida cresceu 47,1% em 2019 e passou para R$ 11,9 bilhões no ano passado. A relação da dívida líquida com o Ebitda em 3,3 vezes, nível considerado relativamente elevado pelos analistas.

Os especialistas do Itaú BBA lamentam que é uma pena o mercado não se concentrar nos resultados do quarto trimestre da Azul, que foram notáveis. Com o Brasil ainda crescendo lentamente, a empresa conseguiu registrar um forte crescimento com maior rentabilidade. Infelizmente, não é hora de olhar para o passado, mas para o impacto do coronavírus no setor de aviação e como a empresa está preparada para enfrentar isso.

 

Nem bitcoin escapa do coronavírus

Espalharam que as criptomoedas seriam defesa segura para as crises, como o ouro. Até agora, a mais importante delas, o bitcoin, nesta quinta-feira registrou perda de 26,64% e voltou a ser cotado em US$ 5.821,80.

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