Índice de aluguel residencial apresentou alta de 0,30%

Medido pelo Ibre, Ivar registrou leve desaceleração em 12 meses saindo de 4,08% para 4,04%

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Placa de aluga-se, aluguel
Aluguel (foto de Rovena Rosa, ABr)

Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) de setembro registrou alta de 0,30%. A variação acumulada em 12 meses registrou leve desaceleração saindo de 4,08% em agosto de 2025 para 4,04% em setembro.

“Podemos atribuir a ligeira desaceleração em 12 meses à variação dos aluguéis em Porto Alegre, que saíram de uma base mais elevada em 2024, chegando a registrar 22% no acumulado de 12 meses em setembro do ano passado. Apesar da menor volatilidade, as demais capitais registraram avanços nos preços de aluguéis residenciais”, avalia Matheus Dias, economista do Ibre.

Entre agosto e setembro de 2025, o Ivar apontou aceleração em três das quatro das capitais divulgadas. No Rio de Janeiro, os preços avançaram 1,02%, a maior alta dentre as capitais divulgadas. Em Belo Horizonte, os preços de aluguéis residenciais avançaram de 0,40% para 0,55%. Em São Paulo, a taxa de variação passou de 0,06% para 0,37%. Em contrapartida, em Porto Alegre houve queda de 0,40%.

A taxa interanual do aluguel residencial acelerou em todas as cidades analisadas, exceto em Porto Alegre. Belo Horizonte foi a cidade com maior aceleração, partindo de 7,93% em agosto para 9,01% em setembro de 2025. Em São Paulo a taxa de variação passou de 1,82% em agosto para 2,69% em setembro. No Rio de Janeiro a taxa acumulada em 12 meses passou de 3,82% para 4,29%. Por fim, Porto Alegre teve desaceleração de 2,51 p.p saindo de 4,56% para 2,05%.

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Inadimplência de aluguel no Rio teve segunda queda seguida em agosto

Já de acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da plataforma Superlógica, a taxa de inadimplência de aluguel no Rio de Janeiro registrou a segunda queda seguida, saindo de 4,02% em julho para 3,79% em agosto, com variação de 0,23 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (3,88%), houve uma retração de 0,09 ponto percentual. Apesar da queda, o índice no estado está acima da média nacional, de 3,76%.

O indicador de agosto aponta que, na capital Rio de Janeiro, a taxa de inadimplência é menor do que em todo o estado, com 3,52%, uma diferença de 0,27 ponto percentual – é a primeira vez que a Superlógica traz o dado de inadimplência da capital do estado. Nos bairros, os dados apontam que o Centro, Freguesia e São Cristóvão são os mais inadimplentes, com médias de 4,34%, 4,21% e 4,20%, respectivamente. No ranking das zonas, a central tem maior taxa (3,73%), seguida pela Oeste (3,38%), Norte (3,35%) e Sul (1,33%).

Em agosto, a Região Nordeste continuou liderando o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,94%, leve crescimento de 0,03 ponto percentual ante aos 4,91% de julho. A região Norte teve um aumento de 0,16 ponto percentual de julho para agosto e agora ocupa o segundo lugar com 4,64%, enquanto o Centro-Oeste teve uma queda significativa de 0,78 ponto percentual e passa ao terceiro lugar, com 3,90%. O Sudeste aparece em seguida, com taxa de 3,62% – aumento de 0,11 ponto percentual em comparação com julho -, e o Sul com 3,31% – a menor taxa do país, apesar de crescimento de 0,12 ponto percentual entre julho e agosto.

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