Em maio de 2022, os preços da indústria subiram 1,83% frente a abril. O acumulado no ano atingiu 9,06% e o acumulado em 12 meses chegou a 19,15%. Em maio, das 24 atividades analisadas, 21 tiveram alta de preços. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).
Em maio de 2022, os preços da indústria subiram 1,83% frente a abril. As quatro maiores variações foram em: indústrias extrativas (12,50%); papel e celulose (4,96%); fumo (4,55%); e outros equipamentos de transporte (3,96%). As maiores influências ocorrem em: Indústrias extrativas (0,66 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,36 p.p.) papel e celulose (0,14 p.p.) e metalurgia (0,14 p.p.).
O acumulado no ano atingiu 9,06%, ante 7,09% em abril/2022. As maiores variações foram em: indústrias extrativas (30,71%), refino de petróleo e biocombustíveis (26,37%), vestuário (10,17%) e papel e celulose (9,58%). Já os setores de maior influência foram: refino de petróleo e biocombustíveis: 2,94 p.p., indústrias extrativas: 1,50 p.p., alimentos: 1,39 p.p. e outros produtos químicos: 0,80 p.p.
O acumulado em 12 meses foi de 19,15%, ante 18,16% em abril/2022. As quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (53,79%); outros produtos químicos (35,88%); fabricação de máquinas e equipamentos (23,38%); e produtos de metal (21,92%). As maiores influências foram em refino de petróleo e biocombustíveis (5,38 p.p.); alimentos (3,70 p.p.); outros produtos químicos (3,18 p.p.); e veículos automotores (1,00 p.p.).
A variação de preços de 1,83% em relação a abril repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 2,04% de variação em bens de capital; 2,43% em bens intermediários; e 0,77% em bens de consumo, sendo que em bens de consumo durável foi de 0,62%, e nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 0,80%.
A principal influência dentre as Grandes Categorias Econômicas foi exercida por bens intermediários, cujo peso na composição do índice geral foi de 59,25% e respondeu por 1,43 p.p. da variação de 1,83%. Completam a lista, bens de consumo, com influência de 0,27 p.p. e bens de capital com 0,14 p.p. No caso de bens de consumo, a influência se divide em 0,03 p.p., devido à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,23 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
No acumulado no ano (9,06%), a variação foi de 5,70%, no caso de bens de capital; 10,16% em bens intermediários; e 7,84% em bens de consumo – sendo que bens de consumo duráveis acumulou variação de 4,72%, e bens de consumo semiduráveis e não duráveis, 8,44%.