Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) de maio de 2024 registrou variação de 0,21%, representando uma desaceleração em relação à taxa de 1,40% observada no mês passado. Este resultado elevou a variação acumulada em 12 meses para 9,45% em maio de 2024, um aumento de 0,29 ponto percentual em comparação aos 9,16% registrados em abril de 2024.
Em abril e maio, o Ivar registrou aceleração em três cidades: Belo Horizonte, saltando de -3,38% para 4,62%; Rio de Janeiro, avançando de -0,46% para 4,55%; e Porto Alegre, que aumentou marginalmente de 2,02% para 2,20%. Por outro lado, São Paulo apresentou uma queda acentuada, passando de 3,20% para -4,00%.
A taxa interanual do aluguel residencial apresentou aceleração em três das quatro cidades analisadas. No Rio de Janeiro, a taxa subiu de 11,05% para 12,56%, refletindo a aceleração mais intensa do ritmo de aumento dos aluguéis dentre as cidades componentes do Ivar. Em Belo Horizonte, a taxa de variação anual avançou de 10,45% para 12,09%, enquanto em Porto Alegre, a taxa anual passou de 8,75% para 11,50%, indicando uma tendência de retomada do crescimento dos preços do aluguel nessas regiões. A única cidade a registrar desaceleração significativa na taxa interanual foi São Paulo, onde a taxa acumulada caiu de 7,44% para 5,27%
Já segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb, o Rio de Janeiro registrou mais uma alta no preço do aluguel em maio. Já são 33 meses seguidos de crescimento no valor médio do metro quadrado na cidade. Apesar de mais um aumento, a alta atingiu 14,33% nos últimos 12 meses – menor patamar registrado desde agosto de 2022.
Os dados mostram que o aumento dos valores para o consumidor tem diminuído gradativamente. Em julho de 2023, o acumulado em 12 meses atingiu a maior taxa de toda a série histórica (18,68%). Desde então, vem caindo gradualmente mês a mês.
O preço médio do metro quadrado chegou a R$ 41,31 -0,66% acima do registrado em abril. É o maior valor já registrado pelo indicador, isto é, desde o início de 2019. Apenas um bairro dos 33 analisados pelo Índice registrou uma retração no último ano: a Penha, com -2,1%.
Já os bairros com a maior valorização no período foram: Barra da Tijuca (43,9%), Todos os Santos (33,1%), Jacarepaguá (27,7%), Grajaú (25,6%) e Botafogo: (25,4%).
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