Indústria têxtil já sente os impactos do coronavírus

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No Brasil, muitos setores começam a sentir problemas no abastecimento das cadeias produtivas que tem dependência direta de insumos e produtos chineses. Segundo a Associação Brasileira de Tecnologia Têxtil, Confecção e Moda (ABTT), indústria têxtil, por exemplo, é um dos segmentos que acompanha de perto os desdobramentos do coronavírus.

Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2019, segundo Ministério da Economia, o Brasil exportou US$ 62,9 bilhões para os chineses, 28% de toda a exportação do país. Por outro lado, compramos US$ 35,2 bilhões, o que representa 19% das importações brasileiras. Para os produtores que dependem da importação, sem dúvida, os impactos serão mais percebidos.

Na avaliação da instituição, o cenário atual tem gerado discussões sobre a possibilidade de as indústrias absorverem os custos iniciais provocados pela crise gerada pelo coronavírus no setor de confecção. No entanto, muitos especialistas acreditam que se o cenário não melhorar, nos próximos dias teremos produtos mais caros para o consumidor final. “Por isso, além de seguir as recomendações de saúde para combatermos a disseminação do vírus, é importante também tomar as precauções para a sobrevivência dos negócios têxteis!”, ressalta a ABTT.

 

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