Inflação pelo IPC-S avança na segunda semana de setembro

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O IPC-S de 15 de setembro subiu 0,58%, ficando 0,10 ponto percentual (p.p) acima da taxa registrada na última divulgação.

Nesta apuração, três das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo educação, leitura e recreação (0,30% para 1,16%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de 5,60% para 16,11%.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,90% para 1,05%) e alimentação (1,07% para 1,20%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (2,69% para 3,23%) e arroz e feijão (2,12% para 5,04%).

Em contrapartida, os grupos vestuário (-0,34% para -0,47%), saúde e cuidados pessoais (-0,30% para -0,42%), despesas diversas (0,38% para 0,26%) e habitação (0,53% para 0,49%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: roupas (-0,50% para -0,77%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,13% para 0,66%), conserto de aparelho telefônico celular (1,11% para 0,73%) e móveis para residência (1,64% para 1,09%).

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O grupo comunicação repetiu a taxa de variação de 0,01% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone residencial (0,04% para 0,11%), em sentido ascendente, e mensalidade para TV por assinatura (0,14% para 0,05%), em sentido descendente.

Já o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 4,34% em setembro. No mês anterior, o índice havia apresentado taxa de 2,53%. Com este resultado, o índice acumula alta de 13,98% no ano e de 17,03% em 12 meses. Em setembro de 2019, o índice caíra 0,29% no mês e acumulava elevação de 3,65% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 5,99% em setembro. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 3,38%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos bens finais variaram de 0,86% em agosto para 2,56% em setembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,35% para 5,26%. O índice relativo a bens finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 2,55% em setembro. No mês anterior, a taxa havia sido 1,21%.

A taxa do grupo bens intermediários variou de 2,64% em agosto para 3,63% em setembro. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,83% para 3,41%. O índice de bens intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 3,12% em setembro, ante 1,58% no mês anterior.

O índice do grupo matérias-primas brutas passou de 6,45% em agosto para 11,17% em setembro. As principais contribuições para este avanço partiram dos seguintes itens: minério de ferro (9,82% para 16,01%), soja em grão (6,73% para 13,47%) e milho em grão (4,53% para 15,20%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens leite in natura (13,76% para 9,08%), suínos (27,80% para 17,39%) e laranja (7,98% para 5,48%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,46% em setembro. Em agosto, o índice havia apresentado taxa de 0,48%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo saúde e cuidados pessoais (0,50% para -0,34%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item plano e seguro de saúde, cuja taxa passou de 0,60% para -2,40%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos comunicação (0,72% para 0,01%), transportes (1,14% para 0,91%), habitação (0,64% para 0,50%), vestuário (-0,25% para -0,35%) e despesas diversas (0,42% para 0,30%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,36% para 0,00%), gasolina (3,37% para 2,83%), tarifa de eletricidade residencial (2,01% para 0,72%), calçados (0,48% para -0,15%) e conserto de aparelho telefônico celular (2,09% para 1,06%).

Em contrapartida, os grupos alimentação (0,33% para 0,99%) e educação, leitura e recreação (-0,77% para 0,38%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. As principais contribuições para este movimento partiram dos itens hortaliças e legumes (-10,23% para -4,84%) e passagem aérea (-3,24% para 6,97%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,80% em setembro, ante 1,01% em agosto. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: materiais e equipamentos (1,33% para 2,03%), serviços (0,25% para 0,01%) e mão de obra (0,93% para 0,08%).

 

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