O IPC-S da primeira quadrissemana de outubro de 2024 subiu 0,64% e acumula alta de 4,74% nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo alimentação, cuja taxa de variação passou de 0,04%, na quarta quadrissemana de setembro de 2024 para 0,24% na primeira quadrissemana de outubro de 2024. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cujo preço variou -7,57%, ante -9,56% na edição anterior do IPC-S.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: despesas diversas (1,85% para 1,93%), transportes (-0,32% para -0,25%), habitação (1,72% para 1,75%) e vestuário (-0,09% para -0,06%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: serviços bancários (1,65% para 1,99%), tarifa de ônibus urbano (-0,80% para 0%), condomínio residencial (1,12% para 1,33%) e calçados femininos (-0,33% para -0,08%).
Em contrapartida, os grupos educação, leitura e recreação (1,51% para 0,89%) e saúde e cuidados pessoais (0,37% para 0,34%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: passagem aérea (8,78% para 5,07%) e medicamentos em geral (0,17% para 0,11%).
O grupo comunicação repetiu a taxa de variação de 0,31% registrada na última apuração. As principais influências partiram dos itens: tarifa de telefone móvel (-0,02% para 0%), em sentido ascendente, e tarifa de telefone residencial (0,07% para -0,25%), em sentido descendente.
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