IPC-S variou 0,45% na 2ª quadrissemana de maio

Micro e pequenas indústrias de SP estão mais pessimistas em relação à inflação, mas demonstram estabilidade na geração e manutenção de empregos

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Trabalhadoras em indústrias (foto: ABr, arquivo)
Trabalhadoras em indústrias (foto: ABr, arquivo)

O IPC-S da segunda quadrissemana de maio de 2024 registrou taxa de variação de 0,45%, idêntica a apurada na última divulgação. Com este resultado, a variação acumulada em 12 meses manteve-se em 3,23%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Nesta apuração, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos educação, leitura e recreação (-0,70% para -0,17%), transportes (0,57% para 0,74%) e despesas diversas (0,14% para 0,16%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: passagem aérea (-5,08% para -1,68%), transporte por aplicativo (0,20% para 4,91%) e cigarros (0,23% para 0,72%).

Em contrapartida, os grupos alimentação (0,95% para 0,66%), vestuário (0,07% para -0,15%), saúde e cuidados pessoais (0,81% para 0,75%), comunicação (0,59% para 0,50%) e habitação (0,28% para 0,26%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: frutas (4,36% para 1,06%), roupas femininas (0,21% para -0,41%), medicamentos em geral (3,07% para 2,11%), tarifa de telefone móvel (2,10% para 1,58%) e tarifa de eletricidade residencial (0,30% para 0,11%).

Já a 12ª edição da Pesquisa Indicador Nacional de Atividade da Micro e Pequena Indústria, conduzida pelo instituto Datafolha a pedido do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi), apontou que os empresários paulistanos estão mais pessimistas em relação à inflação, porém demonstram estabilidade na geração e manutenção de empregos.

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A pesquisa revela que a taxa de juros é o principal obstáculo para a obtenção de empréstimos ou financiamentos, seguido pela falta de linhas de crédito adequadas ao porte das MPI’s em nível nacional. Na cidade de São Paulo, 43% dos empresários relataram dificuldades com a taxa de juros na obtenção de crédito, enquanto 21% mencionaram a falta de linhas de crédito apropriadas para o tamanho de seus negócios.

O Índice de Contratação e Demissão das MPI’s, que varia de 0 a 200, alcançou 102 pontos, com uma parcela de empresas contratando (19%) ligeiramente superior àquelas demitindo (17%) em média nacional. Na região do município de São Paulo, destaca-se como uma das áreas que mais geraram empregos (20%), ficando atrás apenas da Região Centro-Oeste/Norte (23%). O índice atingiu 108 pontos em São Paulo, acima da média nacional. Em relação às demissões, a região foi a que menos reduziu o número de postos de trabalho, com apenas 13% das empresas declarando ter demitido funcionários.

Quanto à expectativa em relação à situação econômica do unidade federativa da empresa, a nível nacional, para os próximos três meses, 31% agora esperam uma melhoria na economia do estado de atuação, mantendo-se estáveis em comparação com o último bimestre. Em São Paulo, mais da metade dos entrevistados (53%) prevê que a situação permanecerá inalterada, enquanto apenas 13% acreditam que vai piorar.

A pesquisa também indica que o cenário mais pessimista em relação à inflação segue uma tendência negativa, com uma redução de 50% para 47%, enquanto o otimismo permanece estável. Na cidade de São Paulo, mais da metade dos entrevistados (52%) acredita que a inflação vai aumentar, enquanto apenas 9% acreditam que vai diminuir.

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