Inflação perde força em julho no Egito

Preços seguem trajetória de desaceleração; ao mesmo tempo, governo reduz subsídios em tentativa de equilibrar as contas públicas

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Banco Nacional do Egito (Foto: ANBA)
Banco Nacional do Egito (Foto: ANBA)

Embora ainda elevada, a inflação no Egito continuou a perder força em julho, com alta dos preços de 25,2% na taxa anual. É menos do que os 27,1% registrados em junho, de acordo com os dados divulgados na última quinta-feira pela Agência Central para Mobilização Pública e Estatísticas (Capmas).

A inflação mensal ficou em 0,5% em julho. Principal componente da cesta de inflação, os preços dos alimentos subiram 0,6% na comparação com junho, embora tenham ficado 28,6% maiores do que no mesmo período de 2023.

O governo tem feito esforços para estabilizar a economia. Uma das medidas foi a realização de leilões de alimentos conduzidos pelo governo: 36 mil toneladas de óleo de girassol e 3,8 milhões de toneladas de trigo em um momento em que os preços da commodities estão baixos. Esta é uma forma de assegurar compras a preços menores e reduzir os custos com importação.

Os preços ainda oscilam, contudo, em razão de ajustes que estão sendo colocados em prática, como a redução dos subsídios para diminuir o gasto público. O preço do pão subsidiado, por exemplo, foi reajustado em 300% em junho no primeiro aumento de preços em 30 anos. Os combustíveis subiram 15% em julho. A expectativa do governo é que a inflação encerre 2024 em 30% e não passe de 20% em 2025.

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Agência de Notícias Brasil-Árabe

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