O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,16% em agosto, contra 0,07% no mês anterior. Em doze meses, o IPCA acumulou variação de 6,15% e, no ano, a variação é de 3,69%. Na leitura de agosto, o grupo Alimentação e Bebidas seguiu sua trajetória de deflação, ainda que em ritmo menor (de -0,18% para -0,09%). O grupo Transportes apresentou a mesma tendência, ao passar de -0,55% em julho para -0,30% em agosto. Em sentido oposto, observou-se forte aceleração no grupo Educação, de 0,11% para 0,69%. Também a categoria Artigos de Residência apresentou expressiva alta, variando de -0,06% para 0,62%, devido ao aumento de preços de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e mobiliário. Individualmente, o maior impacto sobre o IPCA-15 veio da Habitação (alta de 0,56% e impacto de 0,08 ponto percentual sobre o indicador).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou aceleração entre julho (0,07%) e agosto (0,16%). Em doze meses, o IPCA acumulou variação de 6,15%.
Bebidas: O grupo seguiu sua trajetória de deflação, ainda que em ritmo menor (de -0,18% para -0,09%). Os destaques foram o leite longa vida (5,46%) e o feijão preto (5,35%). Os preços de outros alimentos, no entanto, continuaram a cair, a exemplo do tomate (-22,96%) e da cebola (-20,09%).
Transportes: O grupo apontou deflação de 0,30% (contra uma variação negativa de 0,55% no mês anterior). O resultado refletiu a revogação dos aumentos das tarifas de ônibus urbanos (de -1,02% para -1,69% em agosto), ônibus intermunicipais (de -0,91% para -0,70%), trem (de -1,15% para -1,96%) e metrô (de -2,02% para -2,24%). O movimento contrário foi observado nos preços da gasolina (de -0,69% para 0,03%) e do etanol, (de -3,71% para -0,22%).
Educação: O grupo apontou variação de 0,69%, ante resultado de 0,11% em julho, devido ao reajuste das mensalidades do segundo semestre dos cursos regulares (0,56%) e dos cursos diversos, que apresentaram alta de 1,71%.
Artigos de Residência: O grupo registrou aceleração, passando de -0,06% para 0,62%, em virtude do aumento de preços dos eletrodomésticos (de -0,30% para 1,00%), eletroeletrônicos (de -0,54% para 0,77%) e mobiliário (de -0,22% para 0,46%).
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