Informalidade é uma das causas de baixas vendas do comércio do Centro

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Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)
Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S.Pereira/CDL-Rio/Sindilojas-Rio)

O comércio do Centro do Rio registrou mais um desempenho ruim em 2020, segundo dados do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio). Os números mostram que nos nove meses do ano em que as lojas ficaram abertas (o comércio ficou fechado da segunda semana de março até a primeira semana de junho por conta da pandemia) registraram vendas negativas: menos 6,9% nos produtos do ramo mole (bens não duráveis) e menos 9,2% no ramo duro (bens duráveis). Se forem computados o desempenho zero dos três meses em que as lojas ficaram fechadas por conta da pandemia do coronavírus esses números sobem para menos 31,9% no ramo mole e menos 30,2% no ramo duro. O ano passado, também com desempenho negativo, os números foram de menos 5% no ramo mole e menos 6,1% no ramo duro.

De acordo com os lojistas, além da pandemia e do desemprego, as principais causas desse desempenho negativo foram a violência, o grande número de camelôs, o aumento brutal de moradores de rua e a sujeira afastaram o consumidor do centro da cidade que se tornou um verdadeiro deserto, influenciando decididamente no desempenho das vendas, além do fechamento de centenas de estabelecimentos comerciais.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), as entidades tem feito diversas gestões junto às autoridades no sentido de coibir a violência, os camelôs e os moradores de rua, que tomam conta do Centro, afastando o consumidor das compras e prejudicando o comércio.

“Isso poderia, mesmo com a pandemia, amenizar o prejuízo dos lojistas do Centro”, diz Aldo.

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