Inseparáveis, Castro e Ceciliano estarão em lados opostos na eleição

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Cláudio Castro e André Ceciliano (foto de Rafael Wallace, Alerj)
Cláudio Castro e André Ceciliano (foto de Rafael Wallace, Alerj)

No início da semana, o governador Cláudio Castro (PL), tendo ao seu lado André Ceciliano (PT), anunciou o repasse de R$ 2,1 bilhões ao Fundo Soberano. Juntos, Castro e Ceciliano têm comparecido a inaugurações e lançamentos de obras por todo o estado nas últimas semanas. Inseparáveis. Castro é candidato à reeleição, e Ceciliano é pré-candidato ao Senado. Só que em lados opostos. Um é bolsonarista, e o outro é petista.

 

Prioridades

Autor da lei que criou o Fundo Soberano do Estado do Rio de Janeiro, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), já definiu que prioridades espera para o Fundo: a construção do gasoduto Rota 4b, que prevê o escoamento do gás produzido no Campo de Bacalhau, na Bacia de Santos, por Itaguaí; a produção de fertilizantes no território fluminense; além da ampliação da distribuição de energia para o interior do Estado.

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Demandas do interior

Desde o ano passado, André Ceciliano vem percorrendo as regiões do estado para apresentar o Fundo Soberano às autoridades locais e representantes dos setores produtivos, sindicatos e associações. Nos encontros regionais, foram discutidos projetos para destravar o desenvolvimento do estado.

 

José Dirceu tenta unir adversários

O ex-ministro José Dirceu tem viajado pelo país pregando uma unidade suprapartidária contra a reeleição de Jair Bolsonaro. Acompanhado à distância por Lula, as conversas de Dirceu incluem até antigos adversários do PT. Numa dessas viagens, Dirceu se hospedou na casa de praia na Barra de São Miguel que pertence ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), antigo desafeto de Lula.

 

Relógio caro

Vinte anos depois da polêmica em torno de uma garrafa de vinho Romanée-Conti, bolsonaristas aproveitam uma foto publicada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nas redes sociais para criticar Lula. Na imagem tirada num evento no sábado passado (26) em Niterói, aparece a mão esquerda do petista levantada com um relógio Piaget no pulso, cujos modelos originais podem custar até R$ 100 mil. Lula, agora questionado por um relógio caro, já disse no documentário Entreatos que gosta de andar bem-vestido.

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