Instabilidade para o mercado interno nesta terça-feira

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Bolsa (Foto: divulgação)
Bolsa (Foto: divulgação)

O mercado amanhece nesta terça-feira com as atenções voltadas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa de evento no dia de hoje, porém também é monitorado o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que estará presente na audiência pública na Comissão de Minas e Energia, a fim de falar sobre o preço dos combustíveis. O mercado interno também observa os dados de inflação americana, que aliada às indefinições da maioria dos mercados internacionais, aos ruídos internos tais como as críticas à Petrobras feitas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, podem causar instabilidade dos negócios no Brasil. Outro fator que pode pressionar o mercado local é a decisão do presidente Jair Bolsonaro de editar MP que dispensa a intermediação de distribuidores de etanol, antecipando a venda direta de produtores para postos de combustíveis, o que vem sendo considerada uma decisão populista. Por fim, o que pode trazer cautela ao mercado é a expectativa de alteração no texto da reforma do imposto de renda, contudo, vale ressaltar que o mercado deve avaliar com atenção os sinais de Campos Neto, uma vez que estamos próximos da decisão do Copom sobre a taxa básica de juros, que ocorrerá semana que vem.

No exterior os índices futuros de Nova Iorque e o mercado de ações europeu seguem sem direção única, operando próximos à estabilidade, motivados principalmente pela espera de dados de inflação ao consumidor dos EUA, que impactarão diretamente na decisão do Federal Reserve em relação à política monetária. Às 7h25, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,08%, o S&P 500 tinha elevação de 0,12% e o Nasdaq avançava 0,02%. O rendimento da T-note de dois anos subia a 0,217%, o da T-note de 10 anos avançava a 1,341% e o do T-bond de 30 anos aumentava a 1,918%. Na Europa, a Bolsa de Londres cedia 0,28%; a de Paris caía 0,52%; e a de Frankfurt subia 0,08%. O euro valia 1,1808, ante US$ 1,1807 da tarde de ontem. A libra era negociada a 1,386, após US$ 1,3834 da véspera. O DXY caía 0,07%, aos 92,61 pontos. Na Ásia o cenário é o mesmo, Bolsas fecham mistas motivadas pela espera dos novos dados inflação norte americana. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 1,21%, à medida que a ação da Evergrande sofreu tombo de 11,87%. Na China continental, o Xangai Composto caiu 1,42% e o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 0,48%. Em Tóquio, o Nikkei subiu 0,73%. Em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,67%. A Bolsa australiana subiu 0,16% em Sydney. Às 7h24, o dólar valia 110,09 ienes, ante 110,02 ienes da tarde de ontem.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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