Investidor estrangeiro deposita voto de confiança na China

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Xiamen-China. Foto: divulgação
Xiamen-China. Foto: divulgação

O empresário Yun Hwang-suk, da República da Coreia, acaba de investir US$ 1,5 milhão em sua empresa de eletrônicos na Província de Shandong, leste da China. O novo investimento será usado para pesquisa e desenvolvimento de produtos e para atualização da linha de produção de indutores integrados para a joint venture na cidade costeira de Weihai.

A confiança de Yun está bem fundamentada nos negócios. Apesar da pandemia da Covid-19, a receita de vendas da empresa aumentou em 100 milhões de iuanes (US$ 15,5 milhões) para 210 milhões de iuanes em 2020. Ele atribuiu o sucesso da empresa às políticas e oportunidades de apoio oferecidas pelo mercado chinês, observando que tais políticas cobriram quase todos os aspectos essenciais de vida como moradia, tratamento médico e escolaridade de seus filhos.

“A cidade de Weihai está de braços abertos para os investidores estrangeiros”, disse Yun. Apesar dos desafios trazidos pela epidemia e pela recessão econômica global, a China tornou-se o principal destino mundial para novos investimentos estrangeiros diretos (IED) no ano passado, e introduziu uma série de políticas para melhorar ainda mais seu ambiente de negócios.

O país contrariou a tendência global de queda e registrou crescimento de 4% nos fluxos de IED, ultrapassando os Estados Unidos como o maior receptor em 2020, segundo um relatório divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) no final de janeiro.

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O IED na parte continental chinesa, em uso real, cresceu 6,2% anualmente para um recorde de quase 1 trilhão de iuanes em 2020, informou o Ministério do Comércio. Em dólares americanos, a entrada aumentou 4,5% ante o ano passado, para US$ 144,37 bilhões.

Na capital da Província de Jinan, o mundialmente renomado fabricante de empilhadeiras, Kion Group, decidiu investir 1,34 bilhão de iuanes para iniciar um negócio localmente. A construção da planta começou em outubro de 2020, que deverá produzir 40 mil empilhadeiras por ano. A primeira fase do projeto será concluída em novembro deste ano, com a capacidade de produção anual chegando em 26 mil empilhadeiras até lá.

“A China se recuperou rapidamente do coronavírus e, como um dos mercados que mais cresce globalmente, está desempenhando um papel fundamental em nossa estratégia”, disse Gordon Riske, diretor executivo do grupo.

 

ZLCs

 

Segundo a agência Xinhua, o país está trabalhando com mais afinco para reduzir as barreiras para o investimento estrangeiro, com mais zonas de livre comércio (ZLCs) estabelecidas e a Lei de Investimento Estrangeiro aprovada. De 2016 a 2020, foram construídas dezessete ZLCs piloto, elevando o número total no país para 21. As ZLCs piloto terão uma maior autonomia na tomada de decisões.

Zhan Xiaoning, oficial encarregado de investimentos e empresas na Unctad, disse que a rápida recuperação econômica da China e as políticas de facilitação de investimentos têm desempenhado um papel crucial para impulsionar o investimento estrangeiro. A China foi provavelmente a única grande economia a registrar crescimento em 2020, com seu PIB em expansão de 2,3%, ultrapassando pela primeira vez o limiar de 100 trilhões de iuanes.

“Ao mesmo tempo em que aassegurou a rigorosa prevenção e controle da pandemia, a China incentivou as empresas a retomarem o trabalho e a produção, o que não só garantiu as cadeias industriais e de abastecimento das empresas estrangeiras, mas também aumentou a confiança delas em investir no país”, disse Zhan.

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