As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta no pregão, desta sexta-feira, impulsionados pelos setores de semicondutores e de mineradoras. As companhias do setor de consumo básico também contribuíram para o desempenho dos mercados. Todavia, os agentes ficaram atentos aos avanços dos casos de infectados pelo coronavírus e às pressões inflacionárias. Na China continental, o CSI 300 e o SSEC tiveram alta de 0,9%. Tóquio teve alta de 1,00%. Seul ganhou 0,78%. Taiwan e Hong Kong tiveram queda de 0,16% e 0,09%, respectivamente.
O minério de ferro teve alta de 2,17%, a US$ 101,35, em Singapura. Em Qingdao, o avanço foi de 0,73%, a US$ 102,36.
Na Europa, após as quedas desta quinta-feira, os mercados se recuperam, com os investidores aguardando os dados do payroll e observando os dados do PMI, que tiveram alta em relação aos dados do período imediatamente anterior, mas abaixo do esperado. As vendas no varejo, avançaram dentro da Zona do Euro.
Nos Estados Unidos, os futuros das principais bolsas operam em queda, sinalizando cautela e realização em relação ao pregão do dia anterior, em dia de importantes dados econômicos, em especial, o payroll.
No Brasil, também teremos indicadores importantes de atividade econômica. A produção industrial já foi divulgada e decepcionou as expectativas. Os indicadores do PMI, principalmente o de serviços, podem trazer números um pouco melhores.
O futuro do índice opera em queda, acompanhando Nova York e sinalizando para uma possível realização frente ao forte avanço de ontem. Os dados do payroll são um ponto de atenção importante, pois são um dos principais fatores para a decisão da política monetária americana.
Matheus Jaconeli é economista da Nova Futura Investimentos
