A Argentina registou uma queda de 56% no ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IDE, sigla em inglês), que somou US$ 2,385 bilhões no segundo trimestre de 2024. Os dados são do Banco Central da República Argentina (BCRA).
A entidade monetária indicou num comunicado, datado de quinta-feira, que entre abril e junho deste ano, o resultado líquido do IDE é explicado principalmente por operações de dívida, que totalizaram US$ 1,179 bilhão, seguidas de contribuições de capital no valor de US$ 652 milhões.
No primeiro trimestre de 2024, a Argentina registou um Investimento Estrangeiro Direto de US$ 6,572 bilhões, o que representou um aumento de mais de US$ 1,830 bilhão na comparação com igual período de 2023, conforme informara na quinta-feira o BCRA.
A entidade monetária indicou através de um comunicado que a maior parte da receita líquida do IDE no primeiro trimestre teve origem em transações de dívida que chegaram a US$ 3,511 bilhões, seguidas do reinvestimento de lucros no valor de US$ 2,353 bilhões.
Da mesma forma, foram reportados rendimentos de contribuições de capital de US$ 366 milhões e fusões e aquisições de US$ 342 milhões.
Segundo o Banco Central, os setores que atraíram os maiores fluxos de IDE no primeiro trimestre de 2024 foram as empresas captadoras de depósitos excluindo o Banco Central, a indústria transformadora, a exploração de minas e pedreiras, o comércio atacadista e varejista e veículos automotores e motocicletas.
“96% dos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto do trimestre concentraram-se nestes quatro setores”, refere o comunicado do BCRA.
A China foi a quarta fonte de IDE na Argentina durante os primeiros três meses do ano, com um montante estimado em US$ 432 milhões, detalhou o Banco Central. No final de março, a posição bruta passiva de Investimento Estrangeiro atingiu US$ 152,470 bilhões, com participações de capital de US$ 97,120 bilhões e instrumentos de dívida de US$ 55,349 bilhões.
Com Agência Xinhua