Levantamento da plataforma Webmotors apurou que 51% dos motoristas afirmaram já terem quitado ou iniciado o pagamento do IPVA deste ano. Desse total, 70% pagaram à vista e 30% optaram pelo parcelamento – destes, 52% escolheram recolher o imposto em cinco vezes sem juros.
Entre os que pagaram à vista, as opções mais mencionadas foram o desconto de 3% concedido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) aos que quitarem o imposto de maneira integral (60%), o fato de já terem se programado financeiramente (28%) e o costume de pagar o IPVA à vista (16%).
Por outro lado, daqueles que optaram pelo parcelamento 47% dizem que o aumento do IPVA foi determinante para essa escolha; 28% contam que normalmente parcelam custos relacionados ao carro; e os gastos extras do início do ano foram os principais motivadores para 25% dos respondentes que seguiram com essa opção de pagamento.
Já entre aqueles que ainda não quitaram o IPVA (49%), 55% pretendem parcelar o valor – desses, 60% afirmam que vão optar pelo parcelamento em cinco vezes sem juros.
Quando perguntados se pretendem comprar ou trocar de carro em 2024, 77% dos entrevistados afirmaram que sim, e o IPVA é considerado um item importante na escolha do veículo, principalmente entre aqueles que ainda não têm um automóvel (71%).
No Estado do Rio, segundo a Secretaria de Fazenda (Sefaz-RJ), os proprietários de cerca de 1,3 milhão de veículos pagaram a primeira parcela ou a cota única do IPVA 2024, cujo prazo terminou no dia 2 deste mês, de acordo com o final da placa. Como a frota total sobre a qual o imposto incide no Estado do Rio é de, aproximadamente, 3,4 milhões de veículos, há 2,1 milhões com o tributo em atraso.
Até agora, o IPVA 2024 gerou uma arrecadação de R$ 1,6 bilhão. Por lei, metade da receita do imposto é repassada aos 92 municípios fluminenses, conforme a cidade de emplacamento do veículo. O calendário da segunda parcela começa no próximo dia 21.
O aumento dos gastos com material escolar, IPVA e licenciamento, e IPTU representa um desafio significativo para os brasileiros, muitos dos quais já enfrentam apertos financeiros. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada em novembro de 2023, cerca de 76,6% das famílias tinham dívidas a vencer. Com números tão elevados, a despesa com os tributos e objetos do colégio pode se tornar uma carga a mais no orçamento.
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Mais evidente em estados como SP (5,3%), RJ (5,2%), SC (4,2%) e DF (4,9%), com participações acima da média nacional (3,6%).
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