Isolamento fez brasileiro cuidar mais da casa e de animal de estimação

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Loja de material de construção (Foto: Charles Damasceno/Ag. Sebrae)
Loja de material de construção (Foto: Charles Damasceno/Ag. Sebrae)

Pesquisa realizada pela Casa do Construtor e a AGP Pesquisas, em âmbito nacional com 400 pessoas todas as classes sociais, apontou que as pessoas estavam investindo mais em suas casas, muito por conta do isolamento social, do trabalho remoto e das aulas virtuais: 68% dos entrevistados realizaram melhorias em suas residências e que 70% dos entrevistados ainda pretendem fazer reformas, seja “faça você mesmo”, seja contratando profissionais, a pesquisa faz um retrato de como se deu a ressignificação da relação que os habitantes têm com suas casas. Segundo o estudo, 68% dos entrevistados realizaram algum tipo de reforma em suas residências nos últimos 12 meses. Neste universo, o predomínio se dá na classe AB, com 78%, ante 54% da C.

Já com relação aos motivos que levaram às reformas, os “novos hábitos decorrentes da pandemia” somam 38%. Mas, na classe AB isso é ainda mais expressivo (47%).

Para os próximos seis meses, a classe AB também pretende realizar mais reformas que a C, 77% ante 60%. Neste caso específico, sala de estar/jantar e quarto aparecem empatados no primeiro lugar nas intenções (35%). Cozinha e banheiro (32% e 30%, respectivamente) vêm em seguida.

Ainda de acordo com o levantamento, 71% dos entrevistados contrataram um prestador de serviços, ante 16% que optaram pelo “faça você mesmo”. Os 13% restantes contaram com a participação de um profissional contratado em apenas parte dos serviços.

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Para as reformas a serem realizadas nos próximos seis meses, 74% pretendem contratar mão de obra especializada. Comparados, o percentual que pretende botar a mão na massa é maior na classe C (22% X 12%). Quanto ao aluguel dos equipamentos, 14% dos entrevistados fizeram esta opção. Entre os mais citados estão andaime, betoneira e caçamba.

Em 2020, a Casa do Construtor registrou um aumento de 49,9% no volume de aluguéis de ferramentas manuais, de 31,1% de equipamentos para marcenaria, de 19,3% para jardinagem e de 17,5% para limpeza. Entre os reflexos deste movimento estão a expansão que, somente no primeiro trimestre de 2021, foi de 38,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No último ano, a extratora – equipamento que lava estofados, colchões, tapetes e cortinas – foi o item mais locado (48%). A lavadora a vapor e o soprador de ar (30% e 21%) vêm logo em seguida.

Para os próximos seis meses, metade dos entrevistados informou planos de realizar uma limpeza profunda em suas residências. Para 25%, o quarto é a prioridade, seguido do sofá (24%). Mais: para este procedimento 64% pretendem contratar um prestador de serviço para realizar a limpeza e 21% pretendem alugar algum equipamento para um trabalho solo. Extratora e Wap lideram o ranking, com 12%. Empatados na segunda posição, com 7%, estão aspirador, cortador de grama e lavadora a vapor.

Também o chamado mercado pet cresceu com a pandemia: estes quase dois anos de isolamento, o número de pessoas que adotaram animais de estimação aumentou consideravelmente. Alguns para fugir da solidão, outros para alegrarem seus filhos, mas o importante é que, com o maior tempo em casa, muitos animais foram resgatados, ganharam novos lares e isso aqueceu ainda mais o mercado pet, que concluiu o ano de 2020 com um faturamento de R$ 40,8 bilhões, conforme calculado pelo Instituto Pet Brasil (IBP).

O futuro deste mercado é promissor. Os especialistas dizem que a perspectiva de crescimento gira em torno de 85% até 2026. Os números da última pesquisa realizada pelo IPB mantêm o Brasil como um dos principais mercados pet do mundo, atrás somente de EUA (1º) e China (2º).

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