Em 26 de janeiro, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) tomou a histórica decisão de aceitar a acusação feita pela África do Sul contra Israel por genocídio em Gaza. Apesar de não ter decretado um cessar-fogo, a sentença impôs a Israel 6 medidas em relação aos palestinos em Gaza para impedir atos de genocídio.
Os israelenses devem apresentar, no prazo de 1 mês desde a sentença (portanto até 26 de fevereiro), um relatório sobre todas as medidas tomadas para dar cumprimento à ordem da CIJ. Porém Israel deve adotar imediatamente soluções para cumprir as determinações da Corte nos termos da Convenção do Genocídio, tomar “todas as medidas ao seu alcance para impedir a prática de todos os atos no âmbito da Artigo II desta Convenção, em particular:
- matar membros do grupo
- causar danos corporais ou mentais graves a membros do grupo
- infligir deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para provocar a sua destruição física, total ou parcial
- impor medidas destinadas a prevenir nascimentos dentro do grupo.
(…) O Tribunal considera ainda que Israel deve garantir, com efeitos imediatos, que as suas forças militares não cometam nenhum dos atos acima descritos.”
“O Estado de Israel tomará medidas imediatas e eficazes para permitir a prestação de serviços básicos urgentemente necessários e assistência humanitária para enfrentar as condições adversas de vida enfrentados pelos palestinos na Faixa de Gaza”, determinou a CIJ.
O Tribunal apelou ao Hamas pela libertação imediata e incondicional dos israelenses presos em 7 de outubro de 2023.
Alguma dessas atitudes foi tomada? A matança continua; nenhum militar ou membro do governo foi punido; hospitais seguem sendo invadidos; médicos são obrigados a dividir incubadoras com até 4 bebês prematuros; israelenses atacaram comboios com ajuda humanitária.
Para piorar, Israel acusou, sem mostrar provas, 12, de 30 mil integrantes da UNRWA, a agência da ONU de assistência aos palestinos, de participar dos ataques em 7 de outubro. Foi a senha para que EUA e outros países suspendessem as contribuições à agência, piorando a situação dos palestinos.
Além disso, Israel confirmou que está inundando túneis com água salgada, o que levanta temores de contaminação dos recursos de água potável e da terra, impedindo a agricultura.
Assim, além de não cumprir o que determinou a CIJ, ainda agravou o quadro. Provavelmente confiante em que os EUA vete qualquer sanção no Conselho de Segurança da ONU.
Tem que malhar
A JLFIT Suplementos encerrou 2023 com crescimento de 65% e um faturamento bruto anual de R$ 31 milhões. Para 2024, o objetivo é alcançar R$ 50 milhões. A estratégia da fornecedora de suplementos alimentares é comercializar via canal farmacêutico no interior de São Paulo. São José do Rio Preto, Votuporanga, Araraquara, Presidente Prudente e Araçatuba lideraram a lista de cidades que mais consumiram creatina e whey protein.
Casa de ferreiro
Parece estar faltando transparência à Transparência Internacional.
Rápidas
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